Redação Exame
Publicado em 20 de outubro de 2025 às 15h25.
Última atualização em 20 de outubro de 2025 às 15h28.
Em um dos invernos mais rigorosos de Nova York, Michael Berkowitz percebeu uma lacuna no mercado, ter casacos que combinassem elegância e funcionalidade térmica.
Era 2014, e ele ainda atuava como agente financeiro de produtos no deste mesmo mercado.
Um ano depois, havia deixado o cargo e investido US$ 50 mil do próprio bolso, — além de US$ 200 mil captados com um investidor, para lançar uma marca que começou dentro do seu apartamento no Bronx.
Hoje, aos 38 anos, Berkowitz é CEO da Norwegian Wool, marca de roupas de luxo vendida em mais de 100 lojas ao redor do mundo e usada por bilionários, políticos, atores e executivos. As informações são da CNBC Make It.
A história de Berkowitz é uma aula prática de visão estratégica e alocação eficiente de capital.
Ao perceber que os casacos europeus tradicionais não atendiam à demanda de profissionais expostos ao frio intenso nas cidades americanas, ele apostou em um produto de alta qualidade, desenhado para o público executivo.
O primeiro protótipo foi testado em condições inusitadas, dentro de uma câmara frigorífica de supermercado, em pleno verão nova-iorquino.
“Meu rosto estava frio, mas meu corpo, aquecido. Lembrei que estávamos no caminho certo”, disse ele.
A produção começou com uma tiragem limitada de 200 peças, que Berkowitz vendia pessoalmente, visitando lojas de luxo com os casacos na mala.
O retorno veio rápido e em três meses, todas as unidades foram vendidas — e ele pediu demissão.
Em 2017, fechou sua primeira parceria com uma grande loja de departamentos. No ano seguinte, captou rodadas privadas de investimento com valores de sete dígitos.
Com preços que variam entre US$ 1.545 e US$ 2.945 por casaco, a Norwegian Wool encontrou seu diferencial na junção de estilo e desempenho.
Segundo Berkowitz, o mercado exige que executivos estejam bem vestidos, — mas muitos casacos “de grife” italianos não suportam temperaturas abaixo de 5°C.
A estratégia de Berkowitz foi clara ao preencher o vácuo entre a moda funcional e a estética corporativa de alto padrão.
O resultado é uma base de clientes que inclui cerca de 40 bilionários, além de presença em séries como Succession, da HBO, com figurinos que o diretor de arte define como “cashmere que parece manteiga morna”.
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