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Programa de Summer do BTG Pactual atrai talentos globais e ajuda a reduzir a fuga de cérebros

O verão no hemisfério norte não representa apenas época de férias para os que decidiram estudar fora do país. Para jovens brasileiros em algumas das melhores universidades do mundo, é sinônimo de oportunidade profissional no Brasil

Recrutadores do BTG Pactual: interação com estudantes na edição de 2024 da BRASA Summit Europa em Paris (Divulgação/Divulgação)

Recrutadores do BTG Pactual: interação com estudantes na edição de 2024 da BRASA Summit Europa em Paris (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 19 de setembro de 2025 às 10h56.

Última atualização em 19 de setembro de 2025 às 15h39.

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Com um programa de três meses, de junho a agosto, o banco BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) já trouxe de volta ao país estudantes de universidades como UPenn, Duke University, NYU e mostra que oferecer desafios estratégicos e benefícios competitivos é uma forma eficaz de reter mentes brilhantes.

Para jovens brasileiros que estudam fora do país, o verão no hemisfério norte não representa apenas época de férias mas também é sinônimo de oportunidade profissional.

O BTG Pactual concluiu recentemente mais uma edição de seu programa de Summer Internship, um dos mais disputados do país, que se tornou vitrine para o talento global formado dentro e fora do Brasil.

A lógica é clara: em vez de perder seus melhores cérebros para Wall Street, consultorias internacionais ou gigantes de tecnologia no Vale do Silício, o banco tem investido em criar experiências de três meses que mostram a esses jovens que existe espaço para carreiras transformadoras no Brasil.

Do exterior para a Faria Lima

Em áreas como wholesale, back office, technology e digital platforms, os estagiários, ou Summers, participam de projetos estratégicos de alto impacto apresentados no fim do estágio.

No último ciclo, grande parte dos selecionados chegou por meio da BRASA, a maior associação de estudantes brasileiros no exterior, que conecta alunos das melhores universidades globais a oportunidades no Brasil.

A organização também oferece recursos e mentoria para empresas que gostariam de implementar programas de summer, mas não sabem por onde começar.

“A BRASA é essencial para mostrar para o Brasil o talento que ele tem em termos de pessoas, e para esse mesmo talento o potencial das oportunidades que existem no país”, afirma Patrícia Watts, Talent Acquisition no BTG.

Projetos de impacto real

Entre os cases recentes estão análises de novos produtos financeiros, estudos de mercado para expansão internacional e o desenvolvimento de soluções digitais para clientes do banco.

“Gostei muito de viver o trabalho em tecnologia fora do ambiente acadêmico, podendo botar a mão na massa e realmente usar ferramentas que até então só tinha visto na teoria”, comenta Vitor Rovaris, estagiário de engenharia de software.

No seu tempo como Summer no BTG Pactual, Vitor focou em integrar soluções de IA para automatizar e facilitar fluxos dentro do banco.

A estratégia já mostra efeito prático: muitos dos estagiários que passam pelo programa consideram retornar ao Brasil após a graduação. O banco, por sua vez, aposta em bonificações competitivas e em um modelo de crescimento acelerado para nivelar a disputa com ofertas no exterior.

O futuro dos Summers

Mais empresas brasileiras, de diferentes setores, têm seguido o mesmo caminho e estruturado seus próprios programas de estágio de verão, como Ambev, Stone e Nomad. A tendência é que a seletividade aumente e que os pacotes oferecidos sejam cada vez mais atraentes, sinalizando um Brasil que busca disputar de igual para igual com o mercado internacional pelo talento que forma.

Para os jovens que participaram do Summer no BTG, o recado é claro: há um Brasil que vale a pena retornar.

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