Google x Microsoft: a nova guerra dos modelos de IA (Freepik)
Redatora
Publicado em 11 de novembro de 2025 às 10h34.
Última atualização em 11 de novembro de 2025 às 10h35.
Google e Microsoft disputam muito mais do que o protagonismo da inteligência artificial. A diferença entre suas estratégias, uma verticalizada, outra em parceria, revela como decisões técnicas moldam resultados de negócios e transformam o rumo das empresas. As informações foram retiradas de The Economist.
Por muito tempo, a liderança na corrida da IA parecia ter migrado para a Microsoft.
O lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, e a aliança com a OpenAI alavancaram seu valor de mercado em mais de US$ 2 trilhões. A estrutura descentralizada com chips da Nvidia, modelos da OpenAI e nuvem própria tornou-se referência.
Enquanto isso, a abordagem da Google foi vista como lenta e engessada: tudo desenvolvido internamente, dos chips TPUs aos modelos do DeepMind, até a distribuição via Google Cloud.
Mas o cenário mudou.
Nos últimos quatro meses, a Alphabet, da Google, recuperou US$ 1 trilhão em valor de mercado. Sua valorização se aproximou da Microsoft e os resultados começaram a mostrar vantagens da integração.
A Google Cloud virou referência para laboratórios de IA como a Anthropic, que fechou contrato de até US$ 10 bilhões com exigência de acesso a 1 milhão de TPUs.
Os chips da empresa, mais eficientes energeticamente, atraem quem busca reduzir custos de operação.
Com a verticalização, a Google consegue integrar hardware e software com ganhos expressivos de escala, uma lógica que a Microsoft agora tenta copiar, com seu estúdio de chips e laboratório de IA próprios.
Para quem atua no mercado, o recado é claro: compreender como tecnologias são estruturadas, integradas e escaladas virou parte da estratégia de negócios.
A inteligência artificial não é só uma ferramenta; é infraestrutura crítica. Saber como ela funciona, o que encarece ou reduz seus custos, e como impacta produtos e margens é essencial para liderar em qualquer área.
No mundo da IA, a vantagem competitiva não está apenas na inovação. Está em entender o que está por trás dela.
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