Home office (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Redatora
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 11h41.
Nos últimos anos, a tecnologia deixou de ser a maior barreira para o trabalho remoto e híbrido. Ferramentas de videoconferência, chats e softwares de gestão estão acessíveis e funcionam bem.
O verdadeiro desafio agora é outro: como manter a cultura organizacional viva e engajar equipes dispersas sem perder performance. Para novos líderes ou gestores que ainda estão ajustando sua forma de conduzir pessoas, esse dilema é especialmente crítico.
Cultura sempre foi sobre valores, comportamentos e rituais que sustentam o trabalho coletivo. Mas, em modelos híbridos, ela não se espalha pelo “contágio” natural do escritório.
É preciso criar rituais intencionais, como:
Um erro comum de líderes iniciantes é focar apenas nos resultados e negligenciar a experiência das pessoas no processo. Mas sem cultura, a entrega se fragiliza, especialmente em times jovens ou em empresas em crescimento.
Quando a equipe não compartilha o mesmo espaço físico, a tendência é que falhas e inseguranças fiquem escondidas. Isso prejudica a confiança e, aos poucos, afeta a performance.
É aqui que entra o papel central de uma liderança transformadora, de garantir segurança psicológica. Significa criar um ambiente em que todos se sintam confortáveis para errar, propor ideias e pedir ajuda. O líder que domina essa habilidade não apenas mantém a produtividade, mas também estimula inovação e engajamento.
A tentação de alguns gestores é acreditar que ferramentas resolvem tudo, basta um software de gestão para garantir transparência ou uma reunião no Zoom para alinhar prioridades. Mas a liderança não pode ser terceirizada para a tecnologia.
O que realmente diferencia líderes de alta performance é a capacidade de gerar proximidade mesmo à distância. Isso exige clareza na comunicação, disponibilidade para conversas individuais e disciplina em dar feedbacks consistentes.
A verdade é que o modelo híbrido não é mais uma tendência, mas a realidade definitiva de muitas organizações. E isso exige novas competências de liderança, que consistem em visão sistêmica, adaptabilidade e capacidade de equilibrar cultura com performance.
Para novos líderes, profissionais de RH e fundadores de empresas em expansão, o desafio é ainda maior. Não basta adotar ferramentas, é preciso desenvolver habilidades humanas e estratégicas que sustentem equipes engajadas e produtivas em qualquer contexto.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
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