O ChatGPT responde com mais precisão (Nicolas Economou/NurPhoto/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 15h28.
É automático. Você abre o ChatGPT, digita “me ajude com…” e espera uma resposta útil. Só que, na prática, esse tipo de comando costuma gerar exatamente o contrário: uma resposta vaga, genérica, cheia de suposições — e longe do que você realmente precisa.
A razão? “Me ajude com” é educado, mas impreciso. E quando se trata de inteligência artificial, educação não substitui direção.
Modelos como o ChatGPT funcionam com base em contexto, estrutura e intenção. Quando você diz apenas “me ajude com um currículo” ou “me ajude com uma ideia de negócio”, está entregando uma tarefa sem briefing. O resultado? Um rascunho amplo, seguro e superficial.
Não é que o modelo esteja errado — é que ele está adivinhando o que você quer.
Comando genérico:
“Me ajude com um post sobre produtividade.”
Resposta provável: “Claro! Aqui está um exemplo de post: A produtividade é fundamental no mundo atual...”
Comando eficaz:
“Crie um post para LinkedIn, em tom provocador e direto, com 3 dicas de produtividade para profissionais que trabalham de casa. Comece com uma pergunta impactante e termine com uma chamada para engajamento.”
Resultado: muito mais próximo do que você realmente queria.
Troque por instruções mais claras, como:
“Escreva um post de até 300 palavras com tom inspirador para profissionais em transição de carreira.”
“Crie um roteiro de vídeo de 30 segundos com linguagem informal, voltado para jovens empreendedores.”
“Simule uma conversa difícil entre gestor e colaborador, com foco em feedback construtivo.”
Esses comandos não deixam espaço para interpretações erradas — e o ChatGPT responde com mais precisão, relevância e criatividade.
ChatGPT é um excelente executor — mas não um adivinho. Ele vai onde você manda. E isso começa pelas primeiras palavras do prompt. “Me ajude com…” é o equivalente a entrar em uma sala de reunião e dizer:
“Alguém pode me ajudar com alguma coisa?”
Se você quer respostas estratégicas, personalizadas e úteis, o segredo não está no modelo, mas no comando. Evite começar com “me ajude com”. Em vez disso, diga o que você quer, como quer e para quem quer. A IA não se ofende com falta de gentileza, mas ela recompensa clareza.
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