IA é prioridade, mas pouco aplicada (Getty Images)
Redatora
Publicado em 27 de setembro de 2025 às 12h31.
A inteligência artificial deixou de ser um tema restrito a especialistas em tecnologia e se tornou pauta estratégica no alto escalão das empresas brasileiras. É o que mostra um levantamento da Bain & Company, que aponta: 72% dos executivos no Brasil já consideravam a IA generativa uma prioridade de investimento em 2024.
O dado reflete a velocidade com que a tecnologia passou a ocupar espaço nas discussões sobre inovação, produtividade e competitividade. No entanto, a pesquisa também revela o outro lado da moeda: apenas 9% das companhias afirmam usar automações de IA de forma realmente disseminada em seus processos.
Segundo o relatório, a maioria das organizações ainda está em fase de exploração ou projetos-piloto, testando casos de uso em áreas como atendimento ao cliente, marketing e operações. Isso mostra que, embora exista interesse e expectativa em relação à IA, a maturidade na aplicação prática ainda é limitada.
Para especialistas, essa lacuna entre intenção e execução se explica por três fatores principais:
Falta de clareza sobre casos de uso prioritários
Escassez de profissionais preparados para guiar a aplicação da IA
Desafios relacionados à governança, ética e privacidade dos dados
Mais do que a adoção da tecnologia em si, o relatório sugere que as empresas precisam desenvolver competências para extrair valor real da IA. Nesse contexto, ganha importância a habilidade de criar prompts claros, específicos e alinhados às metas de negócio.
“Não é sobre o que você pergunta, mas como você pergunta. Um bom prompt pode transformar a IA de uma ferramenta genérica em um verdadeiro consultor estratégico”, explica o estudo.
Com a pressão por produtividade e inovação, a tendência é que mais empresas passem da fase de testes para a aplicação em escala nos próximos meses. Para isso, será fundamental investir tanto em tecnologia quanto em capacitação.
A pesquisa da Bain & Company reforça: a IA generativa já é prioridade para os executivos brasileiros — o desafio agora é transformar expectativa em resultado concreto.
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