Burnout é um problema ascendente na saúde mental corporativa
Content Writer
Publicado em 25 de setembro de 2025 às 17h22.
Com o avanço do trabalho híbrido e da inteligência artificial, uma nova forma de burnout começa a preocupar empresas e profissionais: o quiet cracking.
O termo define um esgotamento silencioso em que colaboradores continuam entregando resultados, mas enfrentam níveis alarmantes de estresse e fadiga emocional.
Segundo o State of Hybrid Work, da Owl Labs, 90% dos trabalhadores afirmam que o estresse está igual ou pior do que no ano passado. Além disso, 47% estão inseguros quanto à estabilidade no emprego, enquanto o tempo médio de deslocamento voltou a atingir 62 minutos por dia.
A combinação entre retorno gradual ao escritório — o chamado hybrid creep — e o excesso de reuniões e demandas digitais tem aumentado o risco de burnout silencioso, segundo reportagem da Forbes.
Diferente da demissão voluntária, o quiet cracking é silencioso. Os profissionais comparecem às reuniões, entregam tarefas no prazo e mantêm aparente produtividade.
Porém, internamente, enfrentam exaustão física e mental. Para gestores e líderes, esse fenômeno é um alerta: nem sempre a entrega visível reflete o real estado do colaborador.
O maior desafio é que o burnout silencioso não aparece nos relatórios de performance nem nas métricas tradicionais de RH. Ele exige sensibilidade da liderança, escuta ativa e adaptação das rotinas de trabalho.
O combate ao quiet cracking exige liderança ativa e consciente. Três ações são essenciais para que gestores possam prevenir o burnout silencioso:
A base para qualquer mudança está no diálogo. É papel da liderança abrir espaço para conversas francas sobre prazos, sobrecarga e uso da IA. Só com comunicação transparente é possível identificar sinais de exaustão e fazer os ajustes necessários.
Técnicas como timeboxing e microshifting não são apenas tendências — são soluções práticas que ajudam profissionais a manter foco, organização e saúde mental. Líderes que incentivam essas metodologias criam times mais produtivos e engajados.
A IA pode ser uma aliada na gestão de tarefas, mas deve ser usada de forma estratégica. Cabe aos gestores definir onde a tecnologia realmente agrega valor e onde ela pode ser evitada para preservar o bem-estar e a criatividade dos times.
No novo cenário corporativo, a liderança que prospera é aquela que equilibra performance com saúde mental, tecnologia com propósito e metas com humanidade. De olho nisso, a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, une-se à Saint Paul, uma das principais escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Liderança e Gestão.
O treinamento virtual com certificado foi desenvolvido para ensinar:
Durante o curso, os participantes descobrirão qual perfil de líder é mais valorizado pelas empresas, o que todo líder de alta performance precisa dominar e estratégias para alavancar a carreira rumo a cargos de alta liderança internacional.
O conteúdo completo tem três horas de duração, distribuído em quatro aulas 100% online - sendo a última ao vivo - que equilibram teoria e prática. O investimento é de apenas R$ 37,00.
Por ser totalmente virtual, o treinamento pode ser acompanhado de qualquer lugar do mundo, sem barreiras geográficas. Os concluintes recebem certificado de participação oficial, assinado pela EXAME e Saint Paul, para valorizar o currículo profissional.
[EU QUERO ME INSCREVER NO TREINAMENTO DA EXAME E SAINT PAUL]