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Redatora
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 07h35.
No ambiente de trabalho, quase tudo começa com uma conversa entre estranhos. É o que lembra a psicoterapeuta Esther Perel, ao afirmar que a habilidade número um que a Geração Z deve dominar antes do primeiro emprego é simples e cada vez mais rara: falar com desconhecidos. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Para Perel, o gesto vai muito além de uma troca de palavras. Conversar com quem não se conhece envolve improviso, espontaneidade e curiosidade, atitudes que formam a base da confiança no ambiente profissional.
“Entrar no mercado de trabalho é falar com estranhos. Qualquer primeiro emprego é uma sequência de conversas com pessoas cujas intenções você ainda não compreende”, disse ela, em entrevista ao autor e especialista em liderança Simon Sinek.
Essa prática, segundo a terapeuta, é especialmente relevante em uma geração que cresceu conectada, mas pouco habituada ao contato presencial. Enquanto alguns jovens evitam a "conversa fiada", outros se sentem desconfortáveis com o silêncio.
E é aí que a habilidade humana de se conectar, mesmo na incerteza, se torna um diferencial competitivo.
Esther Perel acredita que a conversa com desconhecidos é uma forma de treinamento emocional: quanto mais se pratica, mais natural se torna.
Ela recomenda começar pequeno, trocar uma palavra no café, fazer uma pergunta em uma fila, e aceitar o desconforto como parte do processo.
Afinal, confiança e empatia não são automatizadas; são repetidas e cultivadas.
Simon Sinek acrescenta que um dos caminhos mais eficazes para criar vínculos no trabalho é pedir ajuda. Ao contrário do que muitos pensam, isso não demonstra fraqueza, mas gera confiança.
“As pessoas tendem a confiar em quem demonstra vulnerabilidade genuína”, explica.
Com a ascensão da inteligência artificial no trabalho, habilidades emocionais e relacionais estão se tornando o novo capital profissional.
Perel alerta que, embora ferramentas de IA possam escrever pedidos de desculpa ou mensagens empáticas, elas não conseguem transmitir arrependimento real nem responsabilidade emocional.
“Esse é o diferencial competitivo”, resume. Em um futuro em que máquinas farão o trabalho técnico com precisão, serão as conversas humanas, imperfeitas, espontâneas e sinceras, que definirão os profissionais mais completos.
Em tempos de algoritmos que preveem comportamentos, falar com estranhos talvez seja o ato mais humano e estratégico que alguém pode aprender.
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