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6 marcas de caneta tinteiro para quem quer começar a coleção

De Montblanc a TWSBI, conheça as marcas mais conhecidas — e queridas — entre colecionadores e apaixonados por escrita

Luana Cataldi
Luana Cataldi

Assistente de SEO

Publicado em 11 de outubro de 2025 às 11h01.

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As canetas tinteiro atravessaram gerações como símbolos de elegância e expressão. Mais do que instrumentos de escrita, elas refletem personalidade, tradição e o prazer de colocar pensamentos no papel.

Abaixo, reunimos seis marcas de canetas tinteiro reconhecidas por sua história, design e qualidade — todas disponíveis no Brasil. Confira:

Montblanc

Caneta tinteiro preta com acabamento dourado e corpo arredondado, modelo Meisterstück LeGrand, exibida na posição vertical com a tampa colocada sobre o corpo e a pena prateada visível.

Caneta Tinteiro Meisterstück LeGrand revestida a ouro (Montblanc/Divulgação)

A Montblanc nasceu em 1906, quando August Eberstein e Alfred Nehemias criaram uma caneta simples de usar. O nome surgiu em 1909, inspirado pela maior montanha dos Alpes, e se tornou símbolo de excelência.

O primeiro grande sucesso da companhia foi a caneta Rouge et Noir, lançada em 1909, seguido pela linha Meisterstück, criada em 1924, que se transformou em referência mundial. O modelo 149, lançado em 1952, acabou se tornando o mais icônico da série e é lembrado até hoje como símbolo máximo da escrita artesanalNo Brasil, a Montblanc Meisterstück Classique, uma das variações, pode ser encontrada por cerca de R$ 5.200.

Lamy

Caneta tinteiro preta Lamy Safari com corpo fosco, clipe metálico prateado e janela lateral de visualização de tinta, mostrada na diagonal com a tampa encaixada e a pena prateada exposta.

Caneta tinteiro LAMY safari preta (Lamy/Divulgação)

Criada por Josef Lamy em 1930, a marca alemã transformou o design de canetas com a Lamy 2000, lançada em 1966 e inspirada no movimento Bauhaus. O modelo uniu estética minimalista, resistência e conforto, e se mantém em produção até hoje.

A popular Safari surgiu em 1980 e conquistou estudantes e colecionadores com seu corpo de plástico ABS e pegada ergonômica. A caneta é considerada uma das melhores opções para quem quer começar uma coleção moderna e acessível. No Brasil, ela custa em torno de R$ 299.

Pilot

Caneta tinteiro retrátil Pilot Vanishing Point

Caneta tinteiro retrátil Pilot Vanishing Point (The Goulet Pen Co/Divulgação)

Fundada em 1918 por Ryosuke Namiki e Masao Wada, a Pilot se destacou por unir tecnologia e tradição japonesa. O nome simboliza liderança e a vocação da marca para inovação, visível no modelo Vanishing Point, que foi a primeira tinteiro retrátil do mundo.

A linha da Pilot é ampla e vai de canetas acessíveis, como a Metropolitan e a Kakuno, a luxuosos modelos, como a Custom 823 e a Custom Urushi. As tintas Iroshizuku, reconhecidas pela fluidez e variedade, são citadas como referência entre colecionadores. No Brasil, a Kakuno parte de R$ 149, enquanto a Metropolitan custa em torno de R$ 340.

Platinum

Caneta tinteiro Platinum 3776 Century Chenonceau White com corpo branco perolado, detalhes dourados e pena de ouro 14k ultrafina

Caneta tinteiro Platinum 3776 Century Chenonceau (JetPens/Divulgação)

A Platinum surgiu em 1919 e se tornou pioneira ao lançar, em 1957, a primeira caneta com cartucho, a Honest 60. O modelo #3776, criado em homenagem ao Monte Fuji, se tornou símbolo da marca e referência em escrita precisa.

Com penas de ouro 14k e corpo leve, a 3776 Century é a preferida de muitos colecionadores, enquanto a Procyon e a Preppy ampliam a oferta para diferentes públicos. Essas versões equilibram fluidez, durabilidade e excelente custo-benefício — no Brasil, a Preppy pode ser encontrada por menos de R$ 50.

TWSBI

Caneta tinteiro TWSBI ECO preta com corpo transparente e tampa preta com detalhe metálico, exibida em diagonal sobre fundo branco com a tampa removida ao lado.

Caneta tinteiro TWSBI ECO preta (TWSBI/Divulgação)

A TWSBI nasceu em 2009, resultado da experiência da fabricante taiwanesa Ta Shin Precision. A marca ficou conhecida por unir design transparente, mecanismo de pistão e preço acessível em modelos como o Diamond 580 e o Eco.

Com construção robusta e manutenção fácil feita pelo próprio usuário, a TWSBI conquistou o público que gosta de entender a mecânica da escrita. Canetas como a Vac700R, com enchimento a vácuo, se destacam pela grande capacidade de tinta e pela engenhosidade do sistema. No Brasil, a TWSBI Eco pode ser encontrada por cerca de R$ 649.

Kaweco

Caneta tinteiro Kaweco Classic Sport azul-marinho com corpo compacto e tampa octogonal, acabamento e pena dourados, exibida sobre fundo branco.

Caneta tinteiro Kaweco Sport azul marinho (JetPens/Divulgação)

Com origem em 1883, a Kaweco ficou famosa pelo design compacto e pela durabilidade. O modelo Sport, de 1935, foi um marco por unir portabilidade e elegância, cabendo no bolso sem perder o conforto da escrita.

Hoje, as linhas AL Sport, em alumínio, e Liliput, em metais como cobre e latão, reforçam esse apelo clássico. O modelo Perkeo, colorido e leve, é apontado como uma das melhores escolhas para quem busca qualidade e estilo em uma caneta de entrada. No Brasil, o preço da Perkeo gira em torno de R$ 216.

Como escolher sua caneta-tinteiro ideal?

Antes de escolher sua caneta, pense em como pretende usá-la — no trabalho, para diários, assinaturas ou como item de coleção.

Uma boa tinteiro precisa equilibrar conforto, peso e fluxo de tinta consistente, sem abrir mão do seu estilo pessoal.

Tipos de pena

As penas extrafinas garantem traços precisos, enquanto as finas equilibram controle e fluidez. As médias são versáteis e se adaptam a diferentes estilos de escrita, e ao passo que as largas criam linhas amplas e expressivas.

Penas de ouro oferecem uma escrita suave e macia. Por outro lado, as de aço trazem firmeza e durabilidade.

Sistemas de abastecimento

Cartuchos são práticos e ideais para iniciantes, enquanto conversores permitem usar tintas em frascos e experimentar novas cores.

Mecanismos de pistão e vácuo contam com um reservatório maior, que armazena mais tinta e prolonga o tempo de uso entre recargas.

Conforto e ergonomia

O peso e o diâmetro influenciam a escrita. Mãos grandes tendem a preferir modelos mais robustos, enquanto mãos menores se adaptam melhor às canetas finas.

O ideal é que a caneta deslize sem esforço e se encaixe naturalmente à pegada.

Cuidados e manutenção

Lavar a caneta com água morna a cada poucas semanas e guardá-la tampada, com a ponta voltada para cima, são práticas que ajudam a manter o fluxo de tinta regular e prolongam a vida útil do instrumento.

No fim, a melhor caneta é aquela que faz você querer escrever mais — e melhor.

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