Casual

Armani diz que banirá lã de angorá na próxima temporada de inverno

A empresa de luxo italiana se une a uma série de marcas que estão descartando a lã extremamente macia de coelhos

Logo da Giorgio Armani em Zurique, Suíça. (Arnd Wiegmann/Reuters)

Logo da Giorgio Armani em Zurique, Suíça. (Arnd Wiegmann/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 16h36.

O Grupo Armani anunciou nesta quarta-feira que não usará mais a lã de angorá a partir da temporada outono/inverno de 2023, acrescentando-a à lista de materiais excluídos por sua política antipeles.

A empresa de luxo italiana se une a uma série de marcas que estão descartando a lã extremamente macia de coelhos vivos devido à pressão de organizações de direitos dos animais e de clientes com mais consciência ecológica.

No mês passado, as Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta) anunciou que a plataforma de comércio digital de luxo Farfetch não venderá mais lã de angorá a partir de abril de 2022.

Anos atrás, a organização lançou uma campanha para banir a lã de angorá, que é produzida principalmente na China, descrevendo as técnicas usadas para retirar a pele dos coelhos como cruéis.

A decisão da Armani assinala mais um passo rumo à sustentabilidade, já que o grupo proibiu peles de animais em 2016 e três anos depois assinou o "Pacto da Moda" com outros grandes nomes do setor para lidar com a mudança climática, disse a companhia em um comunicado.

Acompanhe tudo sobre:Giorgio ArmaniDesfiles de moda

Mais de Casual

Luxo em alto mar: São Paulo Boat Show exibe iates de até R$ 22 milhões

Hermeto Pascoal, um dos maiores músicos brasileiros da história, morre aos 89 anos

Luisa Stefani e Timea Babos conquistam o título de duplas do SP Open

The Town: confira a programação e o line-up completo do dia 13 de setembro