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'Ato Noturno' e 'Pequenas Criaturas' vencem principais prêmios do Festival do Rio; veja os premiados

Edição de 2025 da mostra recebeu mais de 140 mil visitantes e contou com mais de 300 filmes nacionais e internacionais

Festival do Rio 2025: veja os vencedores da 27ª edição (Davi Campana/ Festival do Rio)

Festival do Rio 2025: veja os vencedores da 27ª edição (Davi Campana/ Festival do Rio)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de Casual

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 12h30.

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Rio de Janeiro (RJ)* - Na noite do último domingo, 12, o Festival do Rio anunciou os filmes vencedores das mostras competitivas no Cine Odeon, o mais antigo e tradicional cinema da cidade. Os principais vencedores da 27ª edição do evento foram os brasileiros Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, e Pequenas Criaturasde Anne Pinheiro Guimarães.

Na edição de 2025, o Festival do Rio recebeu mais de 140 mil pessoas e teve 48 filmes na corrida pelas três principais premiações: o Troféu Redentor, a Première Brasil, e o Prêmio Felix, que juntos consagram o melhor do cinema nacional contemporâneo. A organização acrescentou o prêmio de Melhor Figurino e também retomou o Prêmio do Público, que elegeu os favoritos em Melhor Filme e Melhor Documentário da Première Brasil, além de Melhor Filme na mostra Novos Rumos.

Ato Noturno conta a história de um ator ambicioso e um político em ascensão, que vivem um caso em sigilo e, juntos, descobrem ter fetiche por sexo em lugares públicos. À medida que se aproximam da fama, mais intenso se torna o desejo de se colocarem em risco. O filme conta com elenco composto por Gabriel Faryas, Cirillo Luna, Henrique Barreira, Ivo Müller e Kaya Rodrigues.

Já Pequenas Criaturas narra a história de Helena, que se instala com a família em Brasília, no ano de 1986. Quando o marido parte em uma viagem de negócios, ela se vê abandonada em uma cidade desconhecida, ela vive perdida em uma situação estranha com os dois filhos. Em uma democracia com menos de um ano de idade, todos vivem em um limbo — presos entre o que foi e o que poderia ser.

Entre os demais prêmios, destaque para Klara Castanho, que venceu na categoria de Melhor Atriz pelo trabalho no filme #SalveRosa. "Já que foi citada aqui Fernanda Torres, quero dizer: 'A vida presta'". Torres esteve presente no Festival com a re-estreia de Gêmeas, ao lado de Fernanda Montenegro e Andrucha Waddington, diretor do longa.

Veja os vencedores do Festival do Rio de 2025

PREMIERE BRASIL

  • Melhor Longa-Metragem de Ficção: Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães
  • Melhor Longa-Metragem Documentário: Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken
  • Melhor Curta-Metragem: Sebastiana, de Pedro de Alencar, e O Faz-Tudo, de Fábio Leal
  • Melhor Direção de Ficção: Rogério Nunes, por Coração das Trevas
  • Melhor Direção de Documentário: Mini Kerti, por Dona Onete - Meu Coração Neste Pedacinho Aqui
  • Melhor Ator: Gabriel Faryas, por Ato Noturno
  • Melhor Atriz: Klara Castanho, por #SalveRosa
  • Melhor Ator Coadjuvante: Alejandro Claveaux, por Ruas da Glória
  • Melhor Atriz Coadjuvante: Diva Menner, por Ruas da Glória
  • Melhor Roteiro: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por Ato Noturno
  • Melhor Montagem: André Finotti, por Honestino
  • Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por Ato Noturno
  • Melhor Direção de Arte: Claudia Andrade, por Pequenas Criaturas
  • Melhor Figurino: Renata Russo, por #SalveRosa
  • Melhor Som: Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por Love Kills
  • Melhor Trilha Sonora Original: Plínio Profeta, por Apolo
  • Prêmio Especial do Júri: Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins

PREMIERE BRASIL - NOVOS RUMOS

  • Melhor Curta-Metragem: Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán
  • Menção Honrosa para Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique
  • Melhor Longa-Metragem: Uma em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert
  • Melhor Direção: João Borges, por Espelho Cigano
  • Melhor ator: Márcio Vito, por Eu Não Te Ouço
  • Melhor atriz: Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani, por Criadas
  • Menção Honrosa de melhor atriz: para Docy Moreira, por Espelho Cigano
  • Prêmio Especial do Júri: Ângela Leal e Leandra Leal, por Nada a Fazer

FELIX

  • Melhor Filme Brasileiro: Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
  • Melhor Filme Internacional: A Sapatona Galáctica, de Leela Varghese e Emma Hough Hobb
  • Melhor Documentário: Copacabana, 4 de maio, de Allan Ribeiro
  • Prêmio Especial do Júri: Me Ame com Ternura, de Anna Cazenave Cambet

VOTO POPULAR

  • Melhor Longa Ficção (pelo Júri Popular): #SalveRosa, de Suzanna Lira.
  • Melhor Longa Documentário (pelo Júri Popular): Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins.
  • Melhor Longa da mostra Novos Rumos (pelo Júri Popular): Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias.

*A repórter viajou a convite do Festival do Rio

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