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México se despede de García Márquez

Cerimônia solene terá presença dos presidentes mexicano e colombiano

Detalhe do buquê de girassóis colocado por fãs na porta principal da casa do falecido escritor colombiano Gabriel García Márquez, na Cidade do México (AFP)

Detalhe do buquê de girassóis colocado por fãs na porta principal da casa do falecido escritor colombiano Gabriel García Márquez, na Cidade do México (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2014 às 13h24.

Cidade do México - O México, o país ao qual Gabriel García Márquez chegou antes da fama em 1961, se despede nesta segunda-feira de um gigante da literatura com uma cerimônia solene, na presença dos presidentes mexicano e colombiano.

Quatro dias depois da morte aos 87 anos, os fãs poderão se despedir do Nobel de Literatura colombiano a partir das 16H00 locais (18H00 de Brasília) até as 19H00 (21H00 de Brasília), no Palácio de Belas Artes da capital mexicana, um espaço reservado para homenagens aos grandes ícones culturais do México.

A família, que desde quinta-feira mantém um luto privado e recebeu poucas visitas de amigos, levará para a cerimônia as cinzas do escritor.

A viúva de García Márquez, Mercedes Barcha, os filhos, netos, o irmão Jaime e outros familiares acompanharão a primeira homenagem oficial ao escritor.

Na terça-feira a homenagem acontecerá em Bogotá.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, estará presente para dar pêsames à viúva Mercedes Barcha, segundo o embaixador colombiano José Gabriel Ortiz.

A pedido da família, na cerimônia serão interpretadas as músicas clássicas favoritas de García Márquez, entre elas uma composição do húngaro Béla Bartók. Também estarão muito presentes as flores amarelas, que o escritor sempre tinha por perto como um amuleto contra o azar.

O presidente Santos e seu colega mexicano, Enrique Peña Nieto, devem chegar a partir das 19H00 para formar uma guarda de honra e discursar na cerimônia.

García Márquez, que considerava o México sua segunda pátriam onde viveu nas últimas décadas, encontrou neste país a estabilidade para escrever a maior parte de sua obra literária, incluindo sua obra-prima "Cem Anos de Solidão" (1967).

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