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Para o trio Gilsons, criar música é como 'lapidar uma joia da Bvlgari'

A marca italiana fez um jantar especial de Dia dos Namorados para convidados em que o trio foi a grande atração musical

Gilsons: trio esteve em evento da maison italiana Bvlgari.  (Divulgação/Divulgação)

Gilsons: trio esteve em evento da maison italiana Bvlgari. (Divulgação/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 11 de junho de 2025 às 14h52.

Última atualização em 11 de junho de 2025 às 15h40.

Com 140 anos de história, a Bvlgari continua a redefinir o conceito de luxo e atemporalidade. A renomada marca italiana tem se destacado pela constante evolução de suas criações, transformando designs icônicos em verdadeiros símbolos que transcendem o tempo, gerações e tendências. Para marcar essa nova fase, a Bvlgari lançou a campanha Eternally Iconic, que celebra a essência atemporal de suas coleções emblemáticas, além de apresentar novos ícones que continuam a fascinar o mundo da joalheria e da relojoaria.

No Brasil, para dar continuidade a essa narrativa, a marca promoveu a segunda edição do evento de Dia dos Namorados, no dia 10 de junho, trazendo os Gilsons como atração principal. O trio, composto por João, Francisco e José Gil, é reconhecido como uma das maiores promessas da música brasileira atual. A performance intimista dos Gilsons foi um marco, trazendo canções autorais como Love Love e Proposta, e também o clássico Bela, dedicado carinhosamente à avó de João. A banda, que acaba de retornar de uma turnê internacional, traz uma mistura única de MPB com sonoridades contemporâneas, alinhando-se perfeitamente à proposta de sofisticação e inovação da Bvlgari.

A apresentação também foi uma oportunidade para a marca mostrar algumas de suas joias e relógios mais emblemáticos. Entre os destaques estavam as coleções Serpenti, Tubogas e B.zero1, que simbolizam a combinação entre tradição e inovação, características essenciais da Bvlgari.

O evento, realizado na Casa Fasano em São Paulo, também contou com a presença de convidados ilustres. Entre os presentes estavam o surfista Pedro Scooby, a atriz Marina Ruy Barbosa, o ator Ícaro Silva e o artista Jota.pê, todos escolhendo peças icônicas da Bvlgari para complementar seus looks. Um pouco antes da noite e do show, João e Francisco Gil conversaram com exclusividade com EXAME Casual, veja os principais trechos da entrevista.

O que inspira o som e as letras de vocês, e como a diversidade de influências musicais de vocês ajuda a criar uma identidade tão única no cenário da música brasileira?

Por sermos três, cada um de nós tem suas próprias influências. Acho que a sonoridade dos Gilsons é onde conseguimos encontrar esse ponto em comum entre nossas influências, mas, ao mesmo tempo, cada um de nós traz algo único para a música. Isso cria algo interessante e inovador. Além disso, acreditamos muito na mistura de elementos mais tradicionais, como o violão de nylon e tambores africanos, com elementos mais atuais da música. Esse equilíbrio entre o antigo e o novo faz a nossa identidade sonora ser tão única no cenário da música brasileira.

O Brasil tem experimentado uma revolução no cenário musical, com muitas novas sonoridades e misturas de gêneros. Como vocês percebem o papel dos Gilsons nesse movimento e qual a visão de vocês sobre o futuro da música no país?

Essa mistura de influências e gêneros já é uma tradição na música brasileira. Se pensarmos na Bossa Nova, por exemplo, ela misturava elementos do samba e da samba-canção com o jazz americano. Os tropicalistas também faziam essa fusão, com guitarras elétricas e rock’n roll se misturando com a música tradicional brasileira. Essa fusão sempre foi muito forte. Hoje, vemos que seguimos esse caminho, mas de uma forma mais contemporânea, trazendo nossas influências e um ponto de vista mais atual para a música. Está sendo muito gratificante ver a nossa sonoridade ser reconhecida e perceber o quanto a mistura de influências é algo atemporal que nos conecta com o público.

Vocês já tocaram em diversas plataformas e estão crescendo constantemente na carreira. Como lidam com as pressões da indústria musical atual, especialmente com a ascensão das redes sociais e a necessidade de se manter relevante para diferentes públicos?

A nossa forma de lidar com isso é bem tranquila. Sempre seguimos o nosso próprio caminho, sem pressões externas. Surgimos de forma superespontânea e despretensiosa, sem querer estar em um determinado lugar do mercado. Nós simplesmente fazemos o que acreditamos musicalmente, sem nos forçar a fazer algo só para se manter relevante ou atender a uma demanda específica. Nosso foco sempre foi na música e no que nos move. É muito bom saber que as pessoas vêm até nós pela música e não porque estamos tentando nos encaixar em algum padrão do mercado.

Na visão de vocês, como o processo criativo da banda se assemelha à arte envolvida na criação de joias e relógios da Bvlgari, considerando o nível de detalhe, sofisticação e inovação presentes em ambos, assim como as referências e releituras?

Acreditamos que, em qualquer tipo de criação, o processo é muito similar. Nenhuma criação acontece da noite para o dia, ela sempre passa por um processo de lapidação. Quando olhamos para a criação de joias, por exemplo, vemos que ela também começa de um ponto bruto, que precisa ser trabalhado até se tornar algo refinado. O mesmo acontece com a música. Durante o processo criativo, estamos sempre lapidando ideias, ajustando e dando forma aos nossos pensamentos até que algo se torne completo e belo. A estética e o nível de detalhe são fundamentais tanto na criação de músicas quanto na confecção de joias. Acreditamos que essa convergência de linguagens é uma das coisas que tornam a arte tão poderosa e capaz de se conectar com as pessoas em vários níveis. Estamos muito felizes com esse convite da Bvlgari, pois sentimos que música, joias e imagem compartilham essa ideia de sofisticação e inovação.

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