Ciência

Menor galinha do mundo tem ovos a R$ 3 mil e é criada como pet

Em relação ao peso, as Seramas pesam em média 400 gramas, enquanto as galinhas comuns alcançam cerca de dois quilos

A expectativa de vida da Serama varia de cinco a 10 anos, uma média semelhante à das galinhas tradicionais (Reprodução)

A expectativa de vida da Serama varia de cinco a 10 anos, uma média semelhante à das galinhas tradicionais (Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 25 de julho de 2025 às 20h46.

Pequena em tamanho, mas valiosa em termos de mercado. Essa é a Serama, a menor raça de galinha do mundo, que é considerada animal de estimação e cujos ovos podem ser vendidos por até R$ 3 mil.

A raça teve origem na Malásia, na década de 1970, quando um avicultor cruzou a galinha malaia Bantam com a variedade japonesa Chabo, com o objetivo de desenvolver essa ave. A popularidade internacional da Serama começou a crescer nos anos 2000, inicialmente na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros registros da raça datam de 2014.

A menor entre duas mil

Com cerca de 15 centímetros de altura, a Serama é a menor entre as aproximadamente duas mil raças de galinha existentes no mundo, sendo bem menor do que uma galinha comum, que pode atingir até 75 centímetros.

Em relação ao peso, as Seramas pesam em média 400 gramas, enquanto as galinhas comuns alcançam cerca de dois quilos.

A expectativa de vida da Serama varia de cinco a 10 anos, uma média semelhante à das galinhas tradicionais.

Segundo reportagem do G1, pelo comportamento, as aves são consideradas "companheiras", também não são agressivas ou barulhentas, com criadores do interior de São Paulo tratando a espécie como "pet".

Gripe aviária é confirmada em galinhas-d'Angola do BioParque do Rio

Foi confirmado que nove galinhas-d'Angola do BioParque do Rio morreram em decorrência de influenza aviária (gripe aviária). Os exames foram realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Campinas, São Paulo.

Enquanto os resultados eram esperados, por medida de segurança, todo o parque ficou fechado. Todas as galinhas-d'Angola ficavam na área da Savana Africana, uma das 11 que tem animais. Esse trecho permanecerá interditado "por 14 dias como medida preventiva, conforme protocolos de biossegurança", diz trecho da nota divulgada pelo BioParque.

O caso é acompanhado por órgãos estaduais do Rio, como a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Superintendência de Defesa Agropecuária Estadual, que atua na vigilância para adoção de medidas de prevenção.

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