Economia

Chance de Dilma permanecer pode aumentar com Lava Jato

Após as notícias negativas recentes envolvendo ex-ministros do governo de Michel Temer, há 15% de chance da Dilma Rousseff permanecer como presidente


	Dilma Rousseff: "o mercado está começando a olhar a possibilidade do impedimento não passar"
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Dilma Rousseff: "o mercado está começando a olhar a possibilidade do impedimento não passar" (Ueslei Marcelino / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 18h50.

São Paulo - Após as notícias negativas recentes envolvendo ex-ministros do governo de Michel Temer, há 15% de chance da Dilma Rousseff permanecer como presidente, de acordo com o estrategista e economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Paulo Gomes.

"O que não é completamente desprezível. E o que vier depois, que pode afetar negativamente o governo atual, pode aumentar esse porcentual", disse o especialista, ao destacar repercussões da Operação Lava Jato.

"O investidor ainda não está 100% confiante de entrar no mercado brasileiro e o mercado está começando a olhar a possibilidade do impedimento não passar", disse.

Ele acredita que mais ministros podem sair e que os movimentos sociais e de oposição a Temer estão bem presentes.

Por outro lado, há uma grande chance de senadores que votaram contra o impeachment mudem a opinião para a favor, eliminando o risco da mudança de opinião de senadores que votaram a favor.

"Se o Temer escolheu pessoas erradas para compor sua equipe, não sei. Talvez ele tenha escolhido a pessoa certa para aquele momento. Porém, o governo está fazendo o possível para que o cenário melhore", disse.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachment

Mais de Economia

Argentina deixa peso despencar, mas depois intervém para conter perdas

Governo devolveu R$ 1,29 bi para aposentados vítimas de fraude, diz INSS; veja como solicitar

Setor de serviços cresce 0,3% em julho, afirma IBGE

Lula defende redução dos juros com 'sobriedade': 'Não pode ficar numa gangorra'