Economia

BC do Chipre diz que os mais prejudicados são do exterior

Segundo o banco central, maioria dos depositantes que perderam dinheiro no resgate do Banco do Chipre é do exterior


	Agência do Banco do Chipre em Atenas: cipriotas não foram tão fortemente afetados como era esperado
 (REUTERS/John Kolesidis)

Agência do Banco do Chipre em Atenas: cipriotas não foram tão fortemente afetados como era esperado (REUTERS/John Kolesidis)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 10h20.

Nicósia - O banco central do Chipre informou nesta quinta-feira que a maioria dos depositantes que perderam dinheiro no resgate do Banco do Chipre é do exterior e que os cipriotas não foram tão fortemente afetados como era esperado.

"Setenta por cento do valor dos depósitos se refere a residentes no exterior, não afetando as famílias e as empresas cipriotas em grande amplitude como era possivelmente esperado", disse o presidente do BC do Chipre, Panicos Demetriades, em entrevista à imprensa.

Ele disse que 96 por cento dos depósitos no Chipre não foram afetados por perdas em contas maiores. As perdas foram requisitadas pela zona do euro em troca de auxílio para o país endividado.

"Certamente, o que aconteceu foi muito difícil para muitos depositantes... Mas 96 por cento dos depósitos não foram afetados", disse Demetriades.

Em troca de um resgate de 10 bilhões de euros da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Chipre foi forçado a fechar o Laiki, seu segundo maior banco, e reestruturar a maior instituição, o Banco do Chipre, incluindo com perdas a depósitos acima de 100 mil euros.

Muitos do depositantes do Chipre no exterior tradicionalmente são da Rússia.

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