Economia

BCE procura medidas para aliviar países em crise

A expectativa é que as medidas sejam colocadas em prática nos próximos meses

Sede do BCE: Pela proposta preliminar, as medidas incluem a a ampliação das chamadas garantias aos bancos para financiamentos e incentivos aos investidores (Ralph Orlowski/Reuters)

Sede do BCE: Pela proposta preliminar, as medidas incluem a a ampliação das chamadas garantias aos bancos para financiamentos e incentivos aos investidores (Ralph Orlowski/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 13h30.

Brasília - O Banco Central Europeu (Eurobanco) estuda alternativas para os países que sofrem de forma mais intensa os impactos da crise econômica internacional e estão em dificuldades para garantir o pagamento da dívida soberana, como a Espanha, França e Itália. A expectativa é que as medidas sejam colocadas em prática nos próximos meses.

Pela proposta preliminar, as medidas incluem a a ampliação das chamadas garantias aos bancos para financiamentos e incentivos aos investidores, além de um programa compra de ativos. No entanto, as alternativas podem esbarrar em restrições do Bundesbank da Alemanha.

As críticas à proposta contam com a campanha liderada pela Alemanha e o apoio da Áustria, da Finlândia, da Holanda e de Luxemburgo. Os representantes desses países levantam dúvidas sobre a possibilidade de riscos excessivos assumidos pelo Banco Central Europeu. Os bancos centrais na Holanda e na Áustria mostraram mais flexibilidade nas últimas declarações públicas.

O Eurobanco solicitou relatórios técnicos para avaliar a capacidade de caixa e as ferramentas possíveis para adoção das medidas. No estudo, há a proposta de criar fundos de resgate para comprar dívida na Espanha, Itália e França.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise econômicaDívidas de países

Mais de Economia

Por que os EUA investigam o Pix? Sistema de pagamentos brasileiro estava sob análise desde 2022

Iraque planeja aumentar produção do petróleo em 30%; o que muda para o mercado global?

Mais de meio milhão de beneficiários já aderiram ao acordo de ressarcimento de descontos indevidos

Sem diálogo com EUA, governo espera que inflação do café e da laranja leve Trump a adiar tarifaço