Economia

China diz que vai reagir a novas medidas tarifárias dos EUA

Em meio a disputa comercial, Trump anunciou nesta sexta-feira tarifas de 25% sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses ligados a tecnologia

A China informou que não quer uma guerra comercial, mas que vai se opor as novas tarifas que prejudicam os dois países (Jason Lee/Reuters)

A China informou que não quer uma guerra comercial, mas que vai se opor as novas tarifas que prejudicam os dois países (Jason Lee/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 15 de junho de 2018 às 10h08.

Pequim - A China planeja impor medidas tarifárias contra os Estados Unidos de tamanho e intensidade similares às novas tarifas norte-americanas em resposta ao anúncio do governo dos EUA, em meio a uma disputa comercial entre os dois países.

As declarações do Ministério do Comércio chinês foram feitas poucos minutos depois do anúncio pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de que os EUA adotarão uma tarifa de 25 por cento sobre 50 bilhões de dólares em bens da China relacionados a propriedade intelectual e tecnologia, prometendo mais taxas se a China adotar medidas retaliatórias.

"A China não quer uma guerra comercial, mas o lado chinês não tem opção a não ser se opor fortemente a isso, devido ao comportamento míope dos Estados Unidos que afetará ambos os lados", disse o Ministério do Comércio em seu site.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)ExportaçõesGuerras comerciaisImportaçõesProtecionismoTarifas

Mais de Economia

Banco Mundial reduz para 2,3% previsão de crescimento global em 2025 devido à guerra comercial

Indústria é contra aumento de impostos para setor produtivo, diz presidente da CNI

Medidas do governo só afetam 'morador de cobertura', diz Haddad

Após reunião com Lula, Haddad diz que pacote alternativo ao IOF deve ser enviado à Casa Civil hoje