Economia

Comissão mista aprova mais etanol à gasolina

De acordo com a MP, o porcentual obrigatório de mistura do biodiesel no óleo diesel passa de 5% para 7% a partir do próximo dia 1º de novembro


	Combustível: no caso do anidro, o teto da "banda" foi de 25% para 27,5%
 (Prakash Singh/AFP)

Combustível: no caso do anidro, o teto da "banda" foi de 25% para 27,5% (Prakash Singh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 15h27.

São Paulo - A comissão mista do Congresso responsável pela análise da Medida Provisória 647/14 aprovou, na terça-feira, 05, o relatório do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) que versa sobre o aumento dos porcentuais de biodiesel e de etanol misturados, respectivamente, ao óleo diesel e à gasolina.

No caso do anidro, o teto da "banda" foi de 25% para 27,5%, enquanto o piso foi mantido em 18%.

O governo poderá autorizar essa mistura desde que constatada a viabilidade técnica. Por enquanto, a lei estabelece o intervalo entre 18% e 25%.

Ainda de acordo com a MP, o porcentual obrigatório de mistura do biodiesel passa de 5% para 7% a partir do próximo dia 1º de novembro.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) fica autorizado, contudo, a reduzir esse porcentual para 6%, valor que já havia sido aprovado para 1º de julho.

Pelo texto, fica estabelecido que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá fixar os limites de variação.

E que o biodiesel adicionado ao óleo diesel deverá vir, prioritariamente, da agricultura familiar.

O governo deverá editar normas garantindo essa preferência.

O relatório está na pauta desta quarta-feira, 06, do Plenário da Câmara dos Deputados e também precisará passar pelo Senado.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolinaÓleo diesel

Mais de Economia

China pressiona EUA por avanços antes do fim da trégua comercial

OMC recebe pedido do Brasil para abrir consultas com os EUA por aumento de tarifas

Tarifaço: Brasil deve ser menos afetado que outros países, diz Galípolo

Boletim Focus: mercado reduz expectativas de PIB e IPCA para 2025 e 2026