Economia

Déficit público se aproxima de R$169 bilhões

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo entende dificuldades enfrentadas pelos Estados do Nordeste mas que será difícil fazer concessões


	Padilha: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo entende dificuldades enfrentadas pelos Estados do Nordeste mas que será difícil fazer concessões
 (Divulgação)

Padilha: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo entende dificuldades enfrentadas pelos Estados do Nordeste mas que será difícil fazer concessões (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 15h27.

Brasília - Faltando cinco meses para o final do ano, o déficit primário da União já alcançou 169 bilhões de reais e o governo terá dificuldades para liberar recursos a mais para os Estados do Norte e Nordeste, mas está estudando o que ainda pode ser feito, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Ao chegar para um almoço com deputados da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo entende as dificuldades enfrentadas pelos Estados do Nordeste mas que terá dificuldades para concessões uma vez que o déficit público já está se aproximando de 169 bilhões de reais.

“Já encaminhei aos ministros e eles estão debruçados sobre isso, mas já deixei claro que nossos limites orçamentários estão muito próximos de estourarem", disse Padilha a jornalistas.

"Estamos chegando em 169 bilhões de reais ainda e temos ainda cinco meses pela frente.” O governo do presidente interino Michel Temer conseguiu que o Congresso aprovasse um novo limite para o déficit fiscal, de 170,5 bilhões de reais. O governo da presidente afastada Dilma Rousseff trabalhava com 96 bilhões de reais.

Quando Temer assumiu, no entanto, sua equipe econômica alegou que os números estavam subestimados. Posteriormente, informou que havia deixado uma “gordura” para atender novos compromissos, como  o acordo sobre a rolagem da dívida dos Estados com a União.

Padilha ressaltou que entende os problemas enfrentados pelo Norte e Nordeste com a queda da arrecadação do ICMS e dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, e está analisando as propostas apresentadas pelos governadores.   (Reportagem de César Raizer,)

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