Economia

Fiesp prevê alta de 1,6% no nível de emprego em 2013

A projeção da Fiesp de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 é de 3%


	Segundo a entidade, o crescimento no nível de emprego está ligado ao fato de que a indústria, mesmo em período de baixa atividade, decidiu manter trabalhadores
 (Aly Song/Reuters)

Segundo a entidade, o crescimento no nível de emprego está ligado ao fato de que a indústria, mesmo em período de baixa atividade, decidiu manter trabalhadores (Aly Song/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 12h41.

São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) prevê que a atividade industrial de São Paulo, medida pelo Indicador de Nível de Atividade (INA), cresça 3,9% em 2013, recuperando a perda de 4,1% registrada em 2012.

Apesar da recuperação, a expectativa da entidade é de que o nível de emprego industrial no Estado suba 1,6% neste ano, resultado que deve ser inferior à queda 2,01% verificada no ano passado.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), Paulo Francini, o crescimento no nível de emprego inferior à queda registrada no ano passado está ligado ao fato de que a indústria, mesmo em período de baixa atividade, decidiu manter seus números de trabalhadores.

"Temos a sensação de que as indústrias preferiram manter um estoque relativamente elevado de trabalhadores, para não entrar nos custos de decisões do trabalho e também pela dificuldade de recontratação", comentou Francini, justificando o motivo da previsão de recuperação para 2013 ser inferior à perda de 2012.

A projeção da Fiesp de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 é de 3%.

Sobre 2012, Francini disse que a queda de 2,01% nos empregos foi a pior registrada em toda a série analisada, desde 2006, com exceção do ano do auge da crise econômica internacional. Em 2009, o nível de emprego caiu 4,59%.

Nos anos seguintes, em 2010 e 2011, o indicador registrar alta de 4,74% e queda de 0,1%, respectivamente. "O ano de 2012 já era tido como ruim. Houve a pior perda em termos porcentuais desde o ano da crise."

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