Economia

FMI diz à França para acelerar reformas e conter gastos

Para Fundo, país deve acelerar as reformas para liberalizar sua economia e reduzir os custos trabalhistas a fim de retomar seu crescimento


	Retomada francesa: FMI afirmou que a segunda maior economia da zona do euro começará a melhorar na segunda metade do ano
 (Wikimedia Commons)

Retomada francesa: FMI afirmou que a segunda maior economia da zona do euro começará a melhorar na segunda metade do ano (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 08h41.

Paris - A França tem que acelerar as reformas para liberalizar sua economia e reduzir os custos trabalhistas com o objetivo de retornar ao crescimento e melhorar sua competitividade, disse nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O FMI afirmou que a segunda maior economia da zona do euro começará a melhorar na segunda metade do ano. Na segunda-feira, o Fundo reduziu sua previsão de crescimento em 2013 da Alemanha, com base nas incertezas em outras economias da zona do euro, incluindo a vizinha França.

Em seu relatório sobre a França, o FMI reduziu ligeiramente sua estimativa para uma contração econômica de 0,2 por cento neste ano ante recuo de 0,1 por cento na estimativa anterior. A economia francesa irá crescer 0,8 por cento no próximo ano, ante 0,9 por cento previstos anteriormente.

"Após três anos de ajuste fiscal substancial, há espaço para moderar o ritmo de consolidação à frente, desde que o esforço esteja concentrado nos gastos e com suporte de reformas estruturais contínuas", disse o FMI.

O Fundo destacou que a França tem que aumentar a competição nos mercados de produtos e serviços para melhorar sua competitividade, ao mesmo tempo em que foca em esforços orçamentários para conter os gastos.

A França entrou em recessão nos três primeiros meses do ano, uma vez que a economia contraiu 0,2 por cento devido à fraqueza das exportações, investimentos e gastos das famílias.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEuropaFMIFrançaPaíses ricosreformas

Mais de Economia

Governo Lula quer introduzir automóveis e açúcar no Mercosul

Aerolíneas Argentinas não poderá ter novas bases no Brasil, diz Anac

BID lança plano de empréstimo de até US$ 1 bilhão para governos locais na América Latina

Governo tem de duas a três semanas para achar solução após derrubada de decreto do IOF, diz Ceron