Economia

Goldman Sachs prevê 3 cortes de juros pelo Fed até junho com coronavírus

Banco americano não descarta ações emergenciais de outros países para conter impacto negativo do coronavírus

Coronavírus: banco estima cortes que somam 0,75 ponto porcentual (Aly Song/Reuters)

Coronavírus: banco estima cortes que somam 0,75 ponto porcentual (Aly Song/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 18h10.

O banco americano Goldman Sachs passou a projetar ação rápida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para conter os estragos econômicos causados pelo coronavírus. O banco estima agora três cortes de juros até junho, somando 0,75 ponto porcentual. A primeira redução seria de 0,25 ponto na reunião deste mês do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), nos dias 17 e 18.

O economista-chefe do Goldman, Jan Hatzius, não descarta também ações emergenciais de outros bancos centrais pelo mundo para conter os impactos negativos do coronavírus nas cadeias produtivas e na atividade econômica. Até agora, a expectativa era de manutenção dos juros este ano nos EUA.

Com o coronavírus, o Goldman espera uma contração da atividade mundial, que deve ter "vida curta".

"Apesar de cortes moderados do Fed não terem provavelmente muito poder, o Fomc ficará relutante em decepcionar as expectativas do mercado para cortes mais substanciais por temor de aperto ainda maior nas condições financeiras", escreve o economista do Goldman Sachs em relatório.

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