Economia

Governo propõe retorno maior para concessão de rodovias

A Taxa Interna de Retorno (TIR) passou de 5% para 7,2%, informou o o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho


	Rodovias: o presidente da Sinicon disse também que, apesar do aumento na TIR, o setor teve reduzida a “taxa alavancada” de financiamento.
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Rodovias: o presidente da Sinicon disse também que, apesar do aumento na TIR, o setor teve reduzida a “taxa alavancada” de financiamento. (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h57.

Brasília – O governo federal aumentou para 7,2% a Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto de investimento para concessão de rodovias, informou hoje (8) o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho após se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, a taxa garante melhores condições de financiamento.

A taxa anterior era de 5%. Segundo Tourinho, o segmento tentou chegar aos 8%. “Não é a taxa que o setor pretendia, queríamos 8%, mas o que conseguimos é minimamente satisfatório. Concordamos, está fechado em 7,2%”, disse.

Tourinho destacou a importância do aumento da taxa para garantir melhores investimentos. “A TIR é uma taxa extremamente importante. Ela que determina os riscos e facilita a busca de financiamento. Quanto maior a taxa, maior é a facilidade de financiar o projeto. É um financiamento importante, porque são bilhões de reais envolvidos em todo o processo”, disse.

Ao todo, serão nove lotes para concessão de rodovias. A previsão é que os leilões comecem em agosto deste ano.

O presidente da Sinicon disse também que, apesar do aumento na TIR, o setor teve reduzida a “taxa alavancada” de financiamento, que determina o percentual da obra que será financiado com juros subsidiados. A taxa teve redução de 80% para 70%.

Outros pontos do processo de concessão das rodovias seguem em discussão. Segundo o presidente da Sinicon, a questão do seguro garantia ainda não foi definido. "Determinados riscos, como de regulação, geológico e de caso fortuito, não podem ir para o seguro, porque encarece muito o preço. Queremos que sejam segregados”, comentou.

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