Economia

Há dúvidas sobre o que os EUA querem negociar, diz Meirelles

Os EUA elevaram as tarifas de importação do aço para 25% e do alumínio para 10%. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para o país

Meirelles: o ministro disse que o governo brasileiro considera a possibilidade de recorrer à OMC (Nacho Doce/Reuters)

Meirelles: o ministro disse que o governo brasileiro considera a possibilidade de recorrer à OMC (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de março de 2018 às 17h43.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 17h57.

São Paulo - Durante debate da edição latino-americana do Fórum Econômico Mundial, que este ano ocorre na capital paulista, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 14, que há dúvidas sobre o que os Estados Unidos gostariam de negociar na questão do aço.

"O governo americano fala em negociações, mas a questão é: que tipo de negociações eles querem? O que eles querem negociar?", questionou o ministro.

Os EUA elevaram as tarifas de importação do aço para 25% e do alumínio para 10%. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA.

Meirelles disse que o governo brasileiro considera a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).

"Estamos pensando no que vamos fazer, mas vai depender do que os outros países vão fazer, se vamos de forma conjunta ou não", declarou."Espero e torço para que o mundo não entre em guerra comercial", disse.

Em outro momento do debate, quando se refere ao nível das taxas de juros no Brasil, Meirelles disse que o juro real está hoje em 3%. "Espero que nunca mais volte ao nível de 14% ao ano", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ExportaçõesFórum Econômico MundialHenrique MeirellesBrasil

Mais de Economia

Reforma tributária amplia isenção de impostos para carros de pessoas com deficiência

BNDES abre canal de crédito para empresas atingidas por tarifaço dos EUA; veja como participar

Decisão do Copom reforça que ciclo de corte de juros só deve começar em 2026

CNI critica Selic em 15% e alerta: 'É a paralisia nos investimentos produtivos'