Economia

Importação de soja pela China cai após protestos no Brasil

As importações mensais de soja de maio a julho deverão a subir acentuadamente, para entre 6,5 milhões e 7,5 milhões de toneladas


	Grãos de soja: as processadoras chinesas estão aumentando gradualmente a produção neste mês
 (Divulgação via Fotos Públicas)

Grãos de soja: as processadoras chinesas estão aumentando gradualmente a produção neste mês (Divulgação via Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 14h28.

Pequim - A China importou 5,31 milhões de toneladas de soja em abril, uma queda de 18,3 por cento ante o mesmo mês de 2014, depois de um protesto de caminhoneiros entre o final de fevereiro e o início de março no Brasil, o maior exportador mundial, o que atrasou os envios ao país asiático.

"A greve reduziu o estoque de farelo de soja no mercado interno, com os processadores operando a uma baixa capacidade", disse Li Lifeng, analista da indústria.

As processadoras chinesas estão aumentando gradualmente a produção neste mês, após grandes recebimentos de soja da América do Sul, disse Li.

As importações mensais de soja de maio a julho deverão a subir acentuadamente, para entre 6,5 milhões e 7,5 milhões de toneladas, disse um operador sênior.

O país é maior importador de soja do mundo, respondendo por mais de 60 por cento do volume negociado no mundo.

As expectativas de grandes importações têm pressionado os preços do farelo de soja e do óleo de soja no país.

As importações chinesas nos primeiros quatro meses do ano recuaram 4,1 por cento, para 20,94 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCaminhoneirosChinaCommoditiesSoja

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz expectativas de PIB e IPCA para 2025 e 2026

Edinho Silva, presidente do PT, é o entrevistado da EXAME nesta segunda

Alckmin recebe principal representante da embaixada dos EUA no Brasil um dia após início do tarifaço

Com Pix, brasileiros economizam R$ 107 bilhões em cinco anos, diz estudo