Economia

Importações alemãs sobem ao maior nível desde a reunificação

Demanda doméstica na maior economia da Europa está ganhando ritmo

Porto JadeWeserPort, na Alemanha: importações subiram 0,4 por cento, para 77,6 bilhões de euros, o maior nível desde que o departamento começou a compilar dados ajustados sazonalmente (Bloomberg)

Porto JadeWeserPort, na Alemanha: importações subiram 0,4 por cento, para 77,6 bilhões de euros, o maior nível desde que o departamento começou a compilar dados ajustados sazonalmente (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 09h27.

Berlim - As importações alemãs subiram ao seu maior nível desde a reunificação enquanto as exportações caíram em fevereiro, em um sinal de que a demanda doméstica na maior economia da Europa está ganhando ritmo.

O Departamento Federal de Estatísticas divulgou números ajustados sazonalmente que mostraram que as importações subiram 0,4 por cento, para 77,6 bilhões de euros, o maior nível desde que o departamento começou a compilar dados ajustados sazonalmente para a Alemanha reunificada em janeiro de 1991.

A expectativa era de que as importações aumentassem em apenas 0,1 por cento, segundo pesquisa da Reuters.

As exportações caíram 1,3 por cento, mais que o esperado, com economistas atribuindo o resultado à turbulência em mercados emergentes e à crise na Crimeia. Eles haviam previsto que as exportações recuariam 0,5 por cento.

"As importações cresceram porque os consumidores estão consumindo mais e as companhias estão investindo mais. Essa tendência de importações crescendo mais rapidamente do que as exportações deve continuar", disse Christian Schulz, economista sênior do Berenberg Bank.

"Isso é um bom sinal para a demanda doméstica. Isso ajuda os países em crise na zona do euro a crescer através de exportações para sair da crise".

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaComércioComércio exteriorEuropaImportaçõesPaíses ricos

Mais de Economia

Comissão do Senado aprova projeto que amplia isenção de IR para quem ganha até dois salários

Após tarifaço, déficit comercial dos EUA cai em junho com a queda das importações

Em meio ao tarifaço dos EUA, Haddad diz que governo dará atenção especial a setores vulneráveis

Crediário ganha o mundo: parcelamento sem juros vira aposta bilionária de fintechs e bancos