Economia

Independência da Escócia criará incerteza, diz FMI

Independência da Escócia será uma fonte de incerteza econômica e pode provocar reações negativas, segundo o FMI


	Bandeira da Escócia: referendo será em 18 de setembro
 (Getty Images)

Bandeira da Escócia: referendo será em 18 de setembro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 13h16.

Washington - Uma vitória do "sim" no referendo de independência da Escócia será uma fonte de incerteza econômica e poderá provocar reações negativas nos mercados, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.

"Um dos principais efeitos imediatos poderá ser a incerteza na transição para uma situação monetária, financeira e orçamentária potencialmente diferente na Escócia", declarou um porta-voz do FMI, Bill Murray.

O líder separatista escocês Alex Salmond afirmou nesta quinta-feira que seu movimento vai vencer o referendo de 18 de setembro, uma perspectiva que pode levar o Royal Bank of Scotland (RBS) a transferir a sede para Londres, segundo a instituição.

O anúncio foi recebido pelos investidores com um aumento do preço das ações do RBS, que evitou a falência durante a crise financeira de 2008 graças à ajuda do Tesouro britânico.

Acompanhe tudo sobre:EscóciaFMIPaíses ricosRoyal Bank of Scotland

Mais de Economia

Com leilão de PPPs da Cesan, Espírito Santo vai atingir marco de saneamento até 2033, diz governador

Volume de serviços cresce 0,2% em abril, puxado pelo transporte de passageiros

Renato Casagrande, governador do Espirito Santo, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Motta diz que não há como não pautar urgência sobre alta do IOF e espera pacote de cortes do governo