Economia

Inflação de famílias de baixa renda desacelera em junho

IPC-C1 subiu 0,41% no mês passado, após mostrar alta de 0,78% no mês anterior

O 13º salário pago aos empregados formais atinge, em média, R$ 1.783,47 e os trabalhadores do setor de serviços receberão o maior valor médio, de R$ 2.045,78 (Germano Lüders/Você S/A)

O 13º salário pago aos empregados formais atinge, em média, R$ 1.783,47 e os trabalhadores do setor de serviços receberão o maior valor médio, de R$ 2.045,78 (Germano Lüders/Você S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 09h08.

Rio de Janeiro - A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em junho. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,41% no mês passado, após mostrar alta de 0,78% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,49% no ano e de 5,82% em 12 meses até junho.

A taxa do IPC-C1 em junho ficou acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,11% em junho.

A inflação pelo IPC-C1 acumulada em 2012 também foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, de 2,83%. O mesmo ocorreu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo período (5,37%).

Seis das oito classes de despesa que integram o IPC-C1. Houve deflação nos grupos Habitação (de 0,83% em maio para -0,01% em junho) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para -0,14%). Os preços desaceleraram em Despesas Diversas (de 4,47% para 0,25%), Vestuário (de 1,01% para 0,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,80% para 0,28%) e Alimentação (de 0,79% para 0,74%). As principais influências de baixa foram dos itens tarifa de eletricidade residencial (1,84% para -0,85%), hotel (0,32% para -3,38%), cigarros (9,34% para 0,40%), roupas (1,18% para -0,11%), medicamentos em geral (1,41% para 0,17%) e arroz e feijão (4,55% para 0,84%).

Na direção oposta, houve aumentos nos grupos Transportes (de -0,01% para 1,13%) e Comunicação (de -0,33% para 0,00%), puxados pelos itens tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para 2,50%) e tarifa de telefone residencial (de -0,77% para 0,00%).

Acompanhe tudo sobre:Preçoseconomia-brasileiraEstatísticasInflaçãoIndicadores econômicosIPC

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis