Economia

Isenção em sanção dos EUA a petróleo do Irã favorece Japão e Coreia do Sul

Apesar de ter anunciado novas sanções contra o Irã, os EUA liberaram alguns países aliados de importar petróleo iraniano

Petróleo: China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Taiwan podem importar petróleo iraniano sem sofrer sanções (Regis Duvignau/Reuters)

Petróleo: China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Taiwan podem importar petróleo iraniano sem sofrer sanções (Regis Duvignau/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 11h11.

Última atualização em 6 de novembro de 2018 às 12h04.

Seul - Japão, Coreia do Sul e outros grandes importadores de petróleo elogiaram nesta terça-feira a decisão do governo dos EUA de permitir que eles continuem comprando petróleo do Irã, apesar de Washington ter reintroduzido ontem sanções ao regime iraniano.

Cinco de oito economias que ficaram isentas das sanções são da Ásia: China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Taiwan. As demais são Grécia, Itália e Turquia.

O governo japonês demonstrou satisfação de ter sido poupado temporariamente de possíveis punições por importar petróleo iraniano. Segundo o chefe de gabinete do país, Yoshihide Suga, Tóquio está avaliando possíveis consequências e tem feito consultas a Washington sobre como proteger empresas japonesas de "efeitos adversos".

Em Seul, o ministro de Comércio da Coreia do Sul, Kim Hyun-chong, disse que a isenção abriu um espaço para a indústria de refino do país "respirar".

No caso do Japão, o Irã é um fornecedor significativo, mas não o principal. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Rússia, Catar e Kuwait exportam mais petróleo para os japoneses do que o Irã.

Já a China é o maior importador mundial de petróleo, cerca de 9 milhões de barris por dia, e também de petróleo iraniano.

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