Economia

Kerry tenta tranquilizar mundo ante risco de default dos EUA

O secretário de Estado John Kerry tentou tranquilizar o alarme crescente quanto ao risco de um default dos Estados Unidos

O secretário de Estado americano, John Kerry: alarme foi expressado com clareza pela China e pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) (Jacquelyn Martin/AFP)

O secretário de Estado americano, John Kerry: alarme foi expressado com clareza pela China e pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) (Jacquelyn Martin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h16.

Bandar Seri Begawan - O secretário de Estado John Kerry tentou nesta quinta-feira tranquilizar o alarme crescente quanto ao risco de um default dos Estados Unidos, expressado com clareza pela China em uma cúpula regional em Brunei e pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

As diferenças entre republicanos e democratas sobre o orçamento, que provocaram a paralisação (ou "shutdown") de grande parte da administração federal americana, estão no centro das discussões no Congresso sobre o aumento do teto da dívida antes de 17 de outubro, sob a pena de a primeira economia mundial não conseguir honrar com o pagamento de suas dívidas.

A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) consagrou a esse tema grande parte de suas discussões, na presença de Kerry, já que o presidente Barack Obama se viu obrigado a cancelar sua viagem para permanecer em Washington e lidar com a crise.

O primeiro-ministro chinês Li Keqiang expressou a Kerry, durante a reunião dos dois dirigentes, a preocupação de Pequim sobre o tema do teto da dívida, segundo indicou a agência oficial chinesa Xinhua.

A China é o principal credor americano, com 1,27 trilhão de dólares em bônus do Tesouro, segundo as mais recentes cifras publicadas.

A OCDE, que agrupa as nações mais desenvolvidaas, também expressou claramente sua preocupação ante o risco de default dos Estados Unidos.

"O bloqueio orçamentário nos Estados Unidos coloca inutilmente em perigo a estabilidade e o crescimento da economia mundial", advertiu o grupo em um comunicado divulgado em Paris.

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