Economia

Maior crescimento da economia terá impacto pequeno na inflação, diz Paulo Bernardo

Brasília - A revisão das projeções de expansão da economia brasileira em 2010 não pressionará a inflação de forma significativa, disse hoje (1º) o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ele comentou o Relatório de Inflação do Banco Central, que reajustou de 5,8% para 7,3% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, e […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A revisão das projeções de expansão da economia brasileira em 2010 não pressionará a inflação de forma significativa, disse hoje (1º) o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ele comentou o Relatório de Inflação do Banco Central, que reajustou de 5,8% para 7,3% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, e descartou ameaça de alta da inflação.

"Acho que esse crescimento só vai despertar pânico em quem está torcendo contra. Todo mundo sempre quis que o Brasil crescesse. Então, ter 7,3% de crescimento com inflação controlada, mesmo um pouco acima do centro da meta, é um feito para o país", declarou Paulo Bernardo.

O ministro, no entanto, admitiu que o crescimento escapou das metas previstas pelo governo e afirmou que a inflação pode fechar o ano acima do centro da meta de 4,5%. Apesar disso, Paulo Bernardo disse que o PIB de 2010 elevará a média de crescimento econômico no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Escapamos um pouco, mas fiz a conta e, se o país crescer 7,3% em 2010, teremos uma média de crescimento anual de 4% no governo Lula. Subimos o patamar da economia". Na avaliação do ministro, a manutenção do crescimento é essencial para que o Brasil continue a distribuir renda e a ampliar a inclusão social.

Para Paulo Bernardo, o Brasil reúne condições para crescer de forma sustentável todos os anos, desde que invista em infraestrutura. "Podemos crescer de 5% a 6% com inflação controlada nos próximos anos. Para isso, precisamos seguir produzindo infraestrutura no Brasil. Temos muitas deficiências na logística, na área de energia e vamos explorar o pré-sal. O processo de crescimento econômico será fundamental para isso".

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