Economia

Mantega reitera previsão de crescimento acima de 4%

Ele ressaltou que o governo venceu uma batalha ao recuperar, com rapidez, a economia brasileira depois da crise financeira desencadeada nos EUA em 2008

Mantega ressaltou que o governo continuará trabalhando para dar continuidade ao processo de crescimento sustentável do País no longo prazo (Marcello Casal Jr/ABr)

Mantega ressaltou que o governo continuará trabalhando para dar continuidade ao processo de crescimento sustentável do País no longo prazo (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 15h23.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou hoje que o governo mantém a meta de crescimento do País de mais de 4% em 2012. "É um desafio que não é quixotesco", afirmou. Ele ressaltou que o governo venceu uma batalha ao recuperar, com rapidez, a economia brasileira depois da crise financeira desencadeada nos EUA em 2008. "Vamos trabalhar juntos nesse desafio, com os empresários", afirmou, ressaltando que o governo não deixará que a recaída da crise, ocorrida em 2011, afete o Brasil. "Estamos acelerando a economia brasileira, com responsabilidade e com inflação sob controle."

Em discurso na abertura da 3ª Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados & Comerciais (Automec) em São Paulo, o ministro afirmou ainda que muitos países utilizam a taxa de câmbio como "subsídio disfarçado" para poder viabilizar as exportações de empresas manufatureiras e ressaltou que o câmbio talvez seja o "principal fator de competitividade".

Neste contexto, ele destacou a importância da desoneração da folha de pagamentos para as indústrias brasileiras, um das medidas da segunda fase do Plano Brasil Maior, anunciado na semana passada. O programa prevê incentivos para as indústrias no montante total de R$ 60,4 bilhões. Somente a indústria de autopeças deixará de pagar neste ano cerca de R$ 500 milhões de impostos e, em 2013, perto de R$ 1 bilhão.

Mantega ressaltou que o governo continuará trabalhando intensamente no sentido de viabilizar a expansão do mercado consumidor, para dar continuidade ao processo de crescimento sustentável do País no longo prazo."Se não houvesse mercado interno, estaríamos perdidos. Nosso mercado é disputado a unhas e dentes", concluiu.

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