Economia

Merkel diz que juro pode subir quando UE restaurar confiança

Chanceler alemã disse que as taxas poderão subir para níveis melhores quando bloco avançar com reformas estruturais

Chanceler alemã, Angela Merkel: conservadora chanceler não comenta normalmente sobre a política de taxa de juros do independente BCE (Charles Platiau/Reuters)

Chanceler alemã, Angela Merkel: conservadora chanceler não comenta normalmente sobre a política de taxa de juros do independente BCE (Charles Platiau/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 08h55.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta sexta-feira que as taxas de juros poderão subir novamente para níveis melhores para depositantes quando a União Europeia (UE) avançar com reformas estruturais e a confiança em seus bancos for restaurada.

"Isso significa: ordem no sistema bancário europeu, onde nós já tomamos muitas ações, mas que ainda é necessário fazer mais, além de melhorias estruturais reais da situações econômica europeia. Então as taxas de juros podem subir novamente", disse ela.

"Então nós teremos uma taxa de juros que será melhor para os depositantes do que a que temos hoje", disse Merkel em reunião de empresas alemãs familiares, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) manter a taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento.

A conservadora chanceler não comenta normalmente sobre a política de taxa de juros do independente BCE.

Em abril, ela atraiu atenção ao dizer que o BCE teria que aumentar os juros se só levasse a economia alemã em consideração, em vez dos 17 países da zona do euro.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelJurosPersonalidadesPolítica monetáriaPolíticosZona do Euro

Mais de Economia

Exclusivo: governo cogita ir ao STF contra derrubada de vetos que custarão R$ 525 bi na conta de luz

Governo vai editar MP para atenuar efeitos nas contas de luz de vetos derrubados pelo Congresso

Fraude no INSS: governo vai reembolsar aposentados e pensionistas em parcela única

Análise: Copom sinaliza que juros só devem cair em 2026, para frustração do governo