Economia

Número de endividados e inadimplentes cai em outubro

Número de famílias endividadas ou com contas em atraso caiu em outubro deste ano, assim como o número de famílias sem condições de pagar suas contas


	Cartão de crédito: 74,4% das dívidas é com cartão de crédito
 (Divulgação)

Cartão de crédito: 74,4% das dívidas é com cartão de crédito (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 10h31.

Rio de Janeiro - O número de famílias endividadas ou com contas em atraso caiu em outubro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O número de famílias sem condições de pagar suas contas também caiu.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje (23), o percentual de famílias com dívidas como cartão de crédito e financiamento, entre outras, caiu de 63,1% em setembro para 60,2% neste mês. Em outubro do ano passado, a taxa era 62,1%.

As famílias que se dizem muito endividadas caíram de 12,6%, em outubro do ano passado, para 11% em outubro deste ano.

A maior parte das dívidas é com o cartão de crédito (74,7%).

Outras dívidas comuns são com pagamento de carnês (17,3%), financiamento de carro (14,1%), crédito pessoal (9,3%) e financiamento de casa (8,7%).

Os inadimplentes, ou seja, famílias com dívidas ou contas em atraso, passaram de 19,2%, em setembro deste ano, para 17,8% no mês seguinte. Em outubro do ano passado, o percentual era 21,6%.

O tempo médio para pagar as dívidas ficou em 58,5 dias.

As famílias sem condições de pagar suas contas ou dívidas somaram 5,4% do total, taxa inferior às registradas em setembro deste ano (5,9%) e em outubro do ano passado (7,3%).

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCartões de créditoDívidas pessoaiseconomia-brasileirafinanciamentos-pessoaisInadimplênciasetor-de-cartoes

Mais de Economia

Presidente do Fed sinaliza que pretende mudar linguagem das diretrizes de sua política

Mesmo com governo contrário, senador do PT assina pedido para CPMI do INSS

BNDES desembolsa R$ 25,2 bi no 1º trimestre, alta de 8% ante 2024

Governo Lula nega reajuste do Bolsa Família para R$ 700