Economia

Paraguai vai à OMC por denúncia de impedimentos na Argentina

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, informou em entrevista coletiva que o governo recorreu à assessoria da OMC


	O chanceler do Paraguai, José Félix Estigarribia: a Venezuela já havia retirado seus representantes diplomáticos de Assunção em junho
 (©AFP/Archivo / pablo porciuncula)

O chanceler do Paraguai, José Félix Estigarribia: a Venezuela já havia retirado seus representantes diplomáticos de Assunção em junho (©AFP/Archivo / pablo porciuncula)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 15h20.

Assunção - O governo do Paraguai, suspenso do Mercosul e da Unasul, anunciou nesta segunda-feira que recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) após as denúncias de empresários paraguaios de impedimentos aplicados ao comércio por parte da Argentina.

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, informou em entrevista coletiva que o governo recorreu à assessoria da OMC ante as denúncias de supostas cobranças excessiva de tarifas e a abertura dos contêineres de produtos paraguaios nos portos argentinos.

"Vamos fazer uma declaração, certamente. Temos que saber quais foram as violações aos acordos, o que será definido entre hoje e amanhã. Vamos fazer primeiro uma declaração e, também, uma nota de protesto", disse o chanceler.

Fernández Estigarribia afirmou que os empresários de seu país denunciaram que nas últimas semanas foram abertos os contêineres de mercadorias paraguaias nas alfândegas argentinas e que "foram feitas cobranças excessivas que não condizem com os acordos". 

Acompanhe tudo sobre:ComércioAmérica LatinaComércio exteriorArgentinaParaguaiOMC – Organização Mundial do Comércio

Mais de Economia

Como Milei 'se perdeu' dos mercados, mas encontrou saídas no governo Trump

Relator da MP alternativa ao IOF propõe aumento de alíquota para LCI e LCA em 7,5%

Motta anuncia votação de isenção do IR para semana que vem

Haddad diz que Selic de 15% não é justificável e acredita em cortes