Economia

Perspectiva de aéreas na América Latina segue negativa, diz Fitch

A Fitch também disse esperar que os principais mercados da região mantenham um crescimento saudável no tráfego

Avião: "O tráfego doméstico no Brasil deve se recuperar em 2017 do colapso de 2016" (Bruce Bennett/Getty Images)

Avião: "O tráfego doméstico no Brasil deve se recuperar em 2017 do colapso de 2016" (Bruce Bennett/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 13h46.

São Paulo - A Fitch Ratings afirmou nesta quinta-feira que a perspectiva para o setor aéreo da América Latina permanece negativa, mas que há chance de mudança para estável durante 2017 se for consolidada a tendência de melhora em margens e queda de endividamento.

"Melhoras nos fundamentos do setor começaram a revelar melhores margens e menores índices de endividamento durante a segunda metade de 2016", afirmou a agência de classificação de risco em relatório.

A Fitch também disse esperar que os principais mercados da região mantenham um crescimento saudável no tráfego.

"Os segmentos doméstico e internacional dos países de língua espanhola devem continuar alcançando crescimento de dígito médio a dígito alto, refletindo principalmente ambientes de negócios e macroeconômicos estáveis", afirmou.

"O tráfego doméstico no Brasil deve se recuperar em 2017 do colapso de 2016, guiado pela melhora nas condições macroeconômicas", acrescentou a agência.

A Fitch ainda disse que espera que a maior parte das companhias áreas da América Latina exiba declínio no endividamento bruto ajustado em razão de melhor desempenho operacional e dívidas novas limitadas.

No entanto, a agência acredita que o endividamento bruto ajustado de Latam Airlines, Avianca Holdings e Gol seguirá elevado no final de 2017.

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