Economia

Portugal considera prioritário crescer no turismo religioso

Governo atribui ao desenvolvimento do turismo religioso um caráter prioritário devido à elevada margem de crescimento desse setor


	Homem em Porto, Portugal: setor de turismo religioso ainda está longe de atingir todo o seu potencial, segundo secretário português
 (Mario Proenca/Bloomberg/Getty Images)

Homem em Porto, Portugal: setor de turismo religioso ainda está longe de atingir todo o seu potencial, segundo secretário português (Mario Proenca/Bloomberg/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 16h06.

Lisboa - O governo de Portugal atribui ao desenvolvimento do turismo religioso um caráter "prioritário" devido à elevada margem de crescimento desse setor, que ainda está longe de atingir todo o seu potencial, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Estado de Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, em entrevista coletiva.

Nunes ressaltou que Portugal, em função de seu patrimônio, tem "uma enorme capacidade para cativar os turistas que visitam diferentes destinos por razões religiosas e históricas".

O secretário reconheceu que a cidade de Fátima já é "um grande polo turístico" devido ao santuário dedicado à Nossa Senhora, que recebe milhares de fiéis e peregrinos todos os anos.

No entanto, ele insistiu que o país deve intensificar os esforços para promover outros lugares que também podem despertar o interesse de católicos e judeus de todo o mundo.

O Santuário de Fátima é, de fato, um dos pontos mais visitados de Portugal desde que, em 1917, três crianças - Jacinta, Francisco e Lucía - garantiram ter presenciado uma aparição da Virgem Maria em várias ocasiões.

Por ano, de 4 milhões a 5 milhões de cristãos vão a Fátima para rezar, o que traz lucros econômicos para a cidade e o país.

O turismo é um dos principais setores da economia de Portugal e é responsável por 14% de seu PIB. Os visitantes que viajam ao país por motivos religiosos geram uma receita anual de aproximadamente 700 milhões de euros (R$ 2,26 bilhões), de acordo com estudos divulgados pela entidade patronal do setor.

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