Economia

PPSA renegocia com Petrobras limites do pré-sal

Maioria dos potenciais acordos de unificação (unitização) da produção no pré-sal inclui Petrobras como operadora, afirmou presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA)


	Plataforma da Petrobras: acordo de unificação é necessário quando um reservatório extrapola os limites do bloco concedido a uma empresa
 (Acordo salgado)

Plataforma da Petrobras: acordo de unificação é necessário quando um reservatório extrapola os limites do bloco concedido a uma empresa (Acordo salgado)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h57.

Rio - O presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Oswaldo Pedrosa, disse nesta quarta-feira, 9, que estão hoje em discussão de sete a dez potenciais acordos de unificação (unitização) da produção no pré-sal. A maioria inclui a Petrobras como operadora, afirmou.

O acordo de unificação é necessário quando um reservatório extrapola os limites do bloco concedido a uma empresa.

O acordo é feito entre dois operadores ou entre uma empresa operadora e o governo. A PPSA entra quando a discussão inclui uma área do polígono do pré-sal.

Um caso de unitização que está em discussão publicamente é o da acumulação Gato do Mato, operado pela Shell no bloco BM-S-54.

Os outros não são revelados, mas Pedrosa disse que envolvem a Petrobras, com quem tem se reunido para discutir o assunto. Há hoje dois regimes no país, de concessão e de partilha.

A primeira área licitada pela partilha foi Libra, no ano passado. Todas as outras áreas do pré-sal em atividade foram licitadas anteriormente pelo regime de concessão.

Haverá casos em que um mesmo reservatório possa obedecer aos dois, mudando de regime no limite do bloco concedido.

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