Economia

Praticagem investe R$ 8 milhões em centro no Porto de Santos

O centro deve garantir mais agilidade e segurança nas manobras dos navios no Porto de Santos


	Porto de Santos: a Praticagem de Santos afirma que será a primeira a possuir esse sistema
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Porto de Santos: a Praticagem de Santos afirma que será a primeira a possuir esse sistema (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 14h44.

São Paulo - A Praticagem de São Paulo, responsável pela manobra dos navios nos portos de Santos e São Sebastião, inaugura nesta segunda-feira, 15, o novo Centro de Coordenação, Comunicações e Operações de Tráfego (C3OT), que, segundo a sociedade, deve garantir mais agilidade e segurança nas manobras dos navios no Porto de Santos. Entre a obra civil e a compra de equipamentos a entidade investiu R$ 8 milhões nas novas instalações.

Foram instalados câmeras, equipamentos para medição de ondas, profundidade e visibilidade ao longo do canal e tecnologia para fornecer informações em tempo real para permitir o monitoramento de todo o canal navegável do porto santista, com seus 20 quilômetros e 67 terminais e berços de atracação.

A Praticagem de Santos afirma que será a primeira a possuir esse sistema. Os equipamentos já estão instalados em outros portos mundo afora, mas normalmente são implantados e mantidos pela autoridade portuária e, em alguns casos, operados pelas praticagens.

Legalmente, os práticos devem manter uma atalaia apenas para a escalação dos práticos e lanchas que os transportam para as manobras.

Em nota, o presidente da Praticagem, Paulo Sérgio Barbosa, explicou que a necessidade de implantar o novo centro de operações surgiu da atual realidade do movimento do porto de Santos.

"Os navios estão cada vez maiores, com dimensões praticamente dobradas nos últimos 13 anos. Mas as condições geográficas do porto não mudaram: o canal continua estreito e sinuoso", disse.

Até o ano 2000, a predominância dos navios que operavam no cais santista era dos com 160 metros de comprimento e 25 metros de largura, dimensões que quase dobraram em treze anos, para até 336 metros de comprimento.

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