Economia

Preços no e-commerce têm deflação de 2,06%, diz pesquisa

Preços praticados no e-commerce vivem uma trajetória de queda desde setembro do ano passado e em janeiro registraram a maior redução desde abril de 2014


	Comércio eletrônico: valores de produtos comercializados via internet caíram 2,06% na comparação com dezembro, segundo pesquisa
 (Arquivo)

Comércio eletrônico: valores de produtos comercializados via internet caíram 2,06% na comparação com dezembro, segundo pesquisa (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 17h40.

São Paulo - Enquanto o país vive um ciclo inflacionário, os preços praticados no e-commerce brasileiro vivem uma trajetória de queda desde setembro do ano passado e em janeiro registraram a maior redução desde abril de 2014, segundo o índice E-flation, produzido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA).

De acordo com a pesquisa, em janeiro, os valores de produtos comercializados via internet caíram 2,06% na comparação com dezembro. No último mês do ano passado, os preços já haviam caído 0,83%.

De acordo com o levantamento, das dez categorias avaliadas, sete apresentaram deflação mensal em janeiro: CDs e DVDs (-5,32%), Eletrodomésticos (-2,61%), Eletroeletrônicos (-0,62%), Livros (-10,18%), Medicamentos (-0,24%), Perfumes e Cosméticos (-0,8%) e Telefonia e Celulares (-1,62%).

Já os itens Brinquedos (3,23%), Cine e Foto (2,01%), Informática (0,69%) tiveram aumento de preço no primeiro mês do ano. Os itens das categorias analisadas são os mais anunciados e procurados nos sites de comércio online.

A explicação para a deflação registrada no ambiente online, segundo o presidente do conselho do Provar/FIA Claudio Felisoni de Angelo, vai além dos efeitos sazonais e promoção e é resultado da concorrência cada vez mais acirrada no varejo virtual e de uma maior pesquisa por parte dos consumidores.

"Com o momento atual da economia, o consumidor mais cauteloso e a expectativa de inflação, a concorrência entre as empresas se torna muito mais forte, afinal, este comprador pesquisa mais antes da compra e, no ambiente virtual, essa prática é mais efetiva, o que acentua ainda mais esse resultado", explicou, em nota.

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