Economia

Programa Minha Casa, Minha vida atrai estrangeiros

Rio de Janeiro – Os investidores internacionais estão interessados no programa Minha Casa, Minha Vida. Com o mercado imobiliário do país aquecido, eles têm procurado a Caixa Econômica Federal (CEF) querendo informações sobre o programa habitacional do governo federal, disse hoje (28) a superintendente da CEF na capital fluminense, Nelma Souza Tavares. Segundo ela, a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 11h59.

Rio de Janeiro – Os investidores internacionais estão interessados no programa Minha Casa, Minha Vida. Com o mercado imobiliário do país aquecido, eles têm procurado a Caixa Econômica Federal (CEF) querendo informações sobre o programa habitacional do governo federal, disse hoje (28) a superintendente da CEF na capital fluminense, Nelma Souza Tavares.

Segundo ela, a superintendência preparou, inclusive, uma apresentação do Minha Casa, Minha Vida em inglês que tem sido mostrado aos investidores americanos, portugueses, japoneses, alemães e irlandeses que buscam informações sobre o financiamento, valor dos imóveis, as exigências, os documentos e o orçamento do governo para o programa. Nelma Tavares também revelou que o Minha Casa, Minha Vida diminuiu o déficit habitacional, que no Rio de Janeiro é estimado em 535 mil moradias.

Os números divulgados pela CEF mostram que desde o início deste ano até o último dia 30 de março, no Rio de Janeiro, foram contratadas 17.655 unidades habitacionais, atingindo o valor de R$ 1,358 bilhão. No mesmo período do ano passado, a Caixa Econômica contratou 10.909 unidades no valor de R$ 849,13 milhões. O aumento é de 59%.
 
Em todo país, a CEF financiou, de janeiro até o dia 23 deste mês, 126% a mais do que em igual período do ano passado. Os contratos somaram R$ 19,6 bilhões, contra R$ 8,7 bilhões de janeiro a abril de 2009.

Para Nelma Tavares, o crescimento do mercado imobiliário reflete a melhoria da economia brasileira. Ela atribuiu boa parte desse aumento ao programa Minha Casa, Minha Vida. Ela acrescentou, ainda, que a redução da taxa de juros nos financiamentos contribuiu para incrementar mais o mercado.

A superintendente da CEF no Rio de Janeiro informou que o bom desempenho registrado no início de 2010 em todo país, fez a instituição revisar para a cima a meta de financiamento imobiliário para este ano ano. A previsão que era de R$ 47 bilhões foi elevada para R$ 60 bilhões. Nelma Tavares disse que não haverá necessidade do governo capitalizar a CEF para atender ao aquecimento do mercado. "A Caixa está capitalizada e não temos problemas em relação ao mercado", disse.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaEmpresasfinanciamentos-para-pequenas-empresasHabitação no BrasilImóveisInvestimentos de empresasMinha Casa Minha Vida

Mais de Economia

Governo estuda comprar alimentos que perderiam mercado nos EUA, diz Haddad

Haddad diz que fala de Trump sobre possível contato com Lula após tarifaço é 'ótima'

Lula cobra ministros e Galípolo sobre demora para lançamento de programa habitacional

Haddad diz que governo não deve retaliar EUA e vai anunciar medidas na próxima semana