Economia

Redução de IPI impulsiona recuperação da indústria

A produção de bens de consumo duráveis subiu 2,6% em agosto ante julho. O aumento na produção de automóveis foi a principal contribuição para o resultado positivo


	Montadora: informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
 (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Montadora: informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Germano Lüders/EXAME/Exame)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 11h44.

Rio de Janeiro - A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) impulsionou a recuperação da indústria em agosto. Os segmentos beneficiados com a medida foram os principais responsáveis pela melhora na produção nacional, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de bens de consumo duráveis subiu 2,6% em agosto ante julho. O aumento na produção de automóveis foi a principal contribuição para o resultado positivo, mas os eletrodomésticos da linha branca e os artigos de mobiliário também ajudaram.

"O crescimento da produção foi muito calcado em bens de consumo duráveis, não por acaso eles foram os beneficiados pela redução de IPI. A produção de automóveis, eletrodomésticos e moveis é destaque. Em três meses, há um ganho acumulado de 9,4% na produção dos bens de consumo duráveis", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. "Então, as medidas adotadas pelo governo de redução de IPI para determinados segmentos industriais acabam resultando em crescimento da produção", concluiu.

No bimestre de julho e agosto em relação ao mesmo período do ano passado, os bens duráveis reduziram as perdas para 1,2% (no segundo trimestre, a queda tinha sido de 7,1%, e, no primeiro trimestre do ano, houve recuo de 11,6%). No mesmo período, os automóveis tiveram expansão de 4,8%, enquanto os eletrodomésticos avançaram 5,9%, puxados pela linha branca, que teve aumento de 23,4%. O setor mobiliário teve expansão de 7,6%.

"Enquanto os duráveis crescem 9,4% em três meses, a indústria cresce 2,3% e os bens de capital, 2,5%. Então o crescimento foi em função dos incentivos que esses setores industriais receberam", apontou Macedo.

Na comparação com agosto de 2011, houve alta de 0,1% na produção de bens duráveis. No ano, ainda foi registrada uma queda de 7,3%. Em 12 meses, a perda é de 8,0%.

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