Economia

Reforma de regras financeiras emperra no Senado americano

Washington - A ampla reforma da legislação financeira enviada ao Congresso pelo presidente Barack Obama para controlar Wall Street encalhou nesta segunda-feira no Senado americano, onde os republicanos conseguiram bloquear a iniciativa para lançar o debate. No total, 57 senadores votaram a favor da abertura do debate, sem alcançar os 60 votos necessários para iniciar […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2010 às 20h17.

Washington - A ampla reforma da legislação financeira enviada ao Congresso pelo presidente Barack Obama para controlar Wall Street encalhou nesta segunda-feira no Senado americano, onde os republicanos conseguiram bloquear a iniciativa para lançar o debate.

No total, 57 senadores votaram a favor da abertura do debate, sem alcançar os 60 votos necessários para iniciar a análise da mais ambiciosa reforma das regras financeiras nos EUA desde a Grande Depressão, nos anos 30.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, votou contra a iniciativa para poder reapresentá-la, em data posterior, segundo o regimento do Senado.

Lançada diante da pressão da opinião pública sobre os grandes bancos, responsabilizados pela crise financeira de 2008, e visando as eleições legislativas de novembro, republicanos e democratas querem aplicar regras mais rígidas a Wall Street.

O senador democrata Bob Nelson também se uniu aos 39 republicanos que votaram contra a abertura do debate. Dois republicanos, Bob Bennett e Kit Bond, se abstiveram.
 

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticosreformas

Mais de Economia

Governo reduz em R$ 4,7 bilhões congelamento de emendas parlamentares após liberação de gastos

Tarcísio anuncia liberação créditos de ICMS a exportadores afetados por tarifas de Trump

Setor de bens de capital calcula prejuízo de US$ 4 bi com tarifaço de Trump

Governo zera contingenciamento após elevar projeção de receita do ano em R$ 27,1 bilhões