Economia

Rússia volta-se para carnes da Ásia para compensar EUA

Movimento ocorre em meio ao acirramento da crise sobre a região da Crimeia

Cortes de carne em uma loja em São Petersburgo: Rússia aliviou levemente um embargo a importações de carne dos EUA ao permitir compras de carne de porco produzida em duas unidades da Smithfield Foods (Alexander Demianchuk/Reuters)

Cortes de carne em uma loja em São Petersburgo: Rússia aliviou levemente um embargo a importações de carne dos EUA ao permitir compras de carne de porco produzida em duas unidades da Smithfield Foods (Alexander Demianchuk/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 15h01.

Moscou - A Rússia poderá permitir importações de carne de porco da China e de búfalo da Índia para compensar a queda nas vendas dos Estados Unidos, União Europeia e Austrália, informou o serviço veterinário e fitossanitário do país à Reuters.

O movimento ocorre em meio ao acirramento da crise sobre a região da Crimeia.

"Uma decisão deve ser tomada nas próximas semanas", disse o porta-voz do órgão Alexei Alekseenko.

A Rússia também deverá aumentar as importações de carnes do Brasil, acrescentou.

A avaliação russa sobre a carne asiática, no entanto, começou antes dos problemas na Ucrânia, destacou Alekseenko.

Mais cedo, a Rússia aliviou levemente um embargo a importações de carne dos EUA ao permitir compras de carne de porco produzida em duas unidades da Smithfield Foods, que foi comprada recentemente pela chinesa Shuanghui.

A Rússia suspendeu a maior parte das importações de carnes dos EUA no começo do ano por preocupações com o uso do aditivo alimentar ractopamina.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaIndústriaPaíses ricosRússia

Mais de Economia

Exclusivo: governo cogita ir ao STF contra derrubada de vetos que custarão R$ 525 bi na conta de luz

Governo vai editar MP para atenuar efeitos nas contas de luz de vetos derrubados pelo Congresso

Fraude no INSS: governo vai reembolsar aposentados e pensionistas em parcela única

Análise: Copom sinaliza que juros só devem cair em 2026, para frustração do governo