Economia

Trump promete punir empresas que terceirizam empregos no exterior

Objetivo do presidente é adotar medidas punitivas a empresas que transferirem suas operações para o exterior

Donald Trump: projeto recompensará aquelas que mantiverem empregos nos EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

Donald Trump: projeto recompensará aquelas que mantiverem empregos nos EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 12h20.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter preparado uma medida de "desenvolvimento econômico" que punirá empresas que terceirizam empregos globalmente.

O projeto de lei oferecerá incentivos econômicos às companhias, disse Trump em entrevista à revista Forbes publicada nesta terça-feira, e recompensará aquelas que mantiverem empregos nos EUA, mas usará medidas punitivas contra as empresas que transferirem suas operações para o exterior.

"É um incentivo para ficar", disse Trump. "Mas talvez seja ainda mais -- se você sair, será muito duro para você pensar que poderá vender seu produto para seu próprio país".

Trump não especificou quais serão as recompensas ou punições, e a Casa Branca não estava disponível de imediato para comentar.

Trump, corretor de imóveis de Nova York e ex-apresentador de reality show, vem tendo dificuldade para transformar sua experiência empresarial em sucesso governamental, e ainda não conseguiu nenhuma grande vitória legislativa.

O governo Trump revogou uma série de regulamentações, como o Plano de Energia Limpa, que era o pilar da regulamentação criada pelo ex-presidente Barack Obama para combater a mudança climática.

Na segunda-feira, o diretor da Agência de Proteção Ambiental disse que rescindirá as regras.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEmpresasTerceirização

Mais de Economia

Renato Casagrande, governador do Espirito Santo, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Motta diz que não há como não pautar urgência sobre alta do IOF e espera pacote de cortes do governo

Mato Grosso do Sul receberá R$ 20 bi em investimentos rodoviários nos próximos 10 anos, diz Riedel

Inflação de maio na Argentina ficou em 1,5%, menor resultado mensal desde 2020