ESG

Patrocínio:

espro_fa64bd

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

BNDES projeta R$ 32 bilhões em investimentos do Fundo Clima em dois anos

Banco de fomento apresentou estimativa em reunião com governadores do Consórcio Brasil Verde, grupo formado por 15 estados

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante: linha prioritária para descarbonização com juros de 1% (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante: linha prioritária para descarbonização com juros de 1% (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano

Editor ESG

Publicado em 11 de julho de 2024 às 10h14.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta desembolsos de R$ 32,1 bilhões do Fundo Clima até o ano de 2026. A estimativa foi apresentada nesta quarta-feira, 10, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, onde ocorreu uma reunião com a presença do presidente do banco, Aloizio Mercadante, do diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa, do presidente do Consórcio Brasil Verde e governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Criado em 2009, o Fundo Clima possui dois componentes distintos: uma parte não reembolsável, gerenciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) a partir de recursos do orçamento primário, e uma parte de financiamento sob responsabilidade do BNDES, com taxas diferenciadas. Com o Novo Fundo Clima, o custo ou ganho decorrente da variação cambial será assumido pelo Tesouro Nacional, que repassará seu custo de captação externa ao fundo.

Investimento de impacto

Além do Fundo Clima, o BNDES apresentou o Programa BNDES Invest Impacto, que permite aos governos estaduais apresentarem um conjunto abrangente de investimentos e, posteriormente, submeterem os detalhes técnicos dos projetos individuais para a aprovação do banco.

Durante a reunião, o BNDES explicou as possibilidades de atuação dos estados com o suporte do Fundo Clima e do Programa BNDES Invest Impacto. Além disso, foi demonstrado ao Consórcio Brasil Verde como o banco pode auxiliar na elaboração de projetos de infraestrutura ambiental. O Consórcio Brasil Verde é constituído por 15 estados brasileiros: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe.

Mercadante enfatizou que o Fundo Clima é uma linha prioritária disponível para empresas, estados e projetos dedicados à descarbonização. São destinados R$ 10,4 bilhões, com taxas de juros variando de 1% para projetos relacionados a florestas até 8% para iniciativas voltadas para energia, com uma média de 6,15%.

Acompanhe tudo sobre:BNDESMudanças climáticas

Mais de ESG

Na Youcom, os uniformes das lojas são parte da ressocialização de mulheres detentas; entenda a ação

Elevação do nível do mar é ameaça para 90% dos brasileiros, reflexo do aquecimento global

Capacitação de jovens vira estratégia de longo prazo para empresas no Brasil

Calçadas que carregam carros? Empresa alemã aposta nessa tecnologia para otimizar espaços urbanos