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Chef de Alto Nível: a receita do novo reality da Globo para ser mais sustentável

Companhia compartilhou com exclusividade para a EXAME como combina sabor e práticas ambientais no novo programa

Os aventais e calças dos chefs foram confeccionados com tecidos reciclados, que misturam poliéster de garrafa PET e algodão reaproveitado (Beto Roma/TV Globo/Divulgação)

Os aventais e calças dos chefs foram confeccionados com tecidos reciclados, que misturam poliéster de garrafa PET e algodão reaproveitado (Beto Roma/TV Globo/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 16h45.

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Desde 15 de julho, as noites da TV aberta contam com um novo reality show de dar água na boca — literalmente: o Chef de Alto Nível, programa de gastronomia da TV Globo, tem chamado a atenção do público pelas provas desafiadoras e as dicas dos chefs mentores Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda.

Além do sabor dos pratos, outro ponto sob atenção é a sustentabilidade em todas as operações. De acordo com informações da Globo, divulgadas em primeira mão para a EXAME, os aventais e calças dos chefs foram confeccionados com tecidos reciclados, que misturam poliéster de garrafa PET (41%) e algodão reaproveitado (59%). O trabalho é feito pela Sanchef, uma companhia carioca especializada na confecção de uniformes de gastronomia sustentáveis.

O cuidado sustentável com as roupas também é um ingrediente do programa. Todas as sobras de tecido foram utilizadas na confecção de sacolas de armazenamento de materiais. As peças também são lavadas à seco, o que reduz o uso de água.

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As regras do reality estabelecem que todos os alimentos retirados das plataformas devem ser aproveitados nas receitas, reduzindo o desperdício de comida. As torneiras também ajudam a otimizar o uso da água, diminuindo as perdas no processo. Entre outros fatores que ajudam a reduzir o impacto ambiental estão a utilização de embalagens sustentáveis, coleta seletiva, reciclagem do óleo e o uso de ingredientes a granel.

Sustentabilidade no Chef de Alto Nível

Além das medidas voltadas para o consumo de recursos naturais, a produção do programa também se destaca pela montagem sustentável da estrutura. Toda a montagem da tenda e do prédio foi realizada com plataformas elétricas, sem o uso de diesel, reduzindo a pegada de carbono das operações.

A construção do cenário também foi pensada para evitar desperdício: ele permaneceu fixo durante o período de gravação e foi parcialmente desmontado para a segunda temporada, o que evitou novas montagens e desmontagens desnecessárias.

Plataforma na cozinha do meio: os alimentos que são retirados precisam ser utilizados nas receitas, reduzindo o desperdício (Beto Roma/TV Globo/Divulgação)

A final do programa também incorpora o reaproveitamento de materiais já utilizados. O cenário será uma mutação do "Salão dos Chefs" e de peças existentes do Big Brother Brasil, incluindo espelhos espiões que foram usados nas cozinhas do programa. Essa reutilização de materiais visa reduzir o desperdício e minimizar o impacto ambiental.

Essas e outras ações estão integradas no Guia de Produções Verdes dos Estúdios Globo, material que estabelece metas ambientais claras e orientações para reduzir o impacto das produções. A meta é que o Guia seja aplicado a todas as produções da Globo, e, de acordo com a emissora, todas as 87 produções audiovisuais de 2024 já seguem suas diretrizes.

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No Guia, a Globo também busca atingir 30% de utilização de água de reuso até 2030. Entre as ações criativas para esse processo, está a reutilização da água utilizada em atividades de efeitos especiais, como chuva cenográfica em novelas e séries, para as operações dos Estúdios Globo.

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