ESG

Randon: preocupação com a comunidade inserida no modelo de gestão

Conhecida por sua atuação responsável, a empresa estruturou sua cultura social em uma estratégia ESG

 (Tamires Kopp/Exame)

(Tamires Kopp/Exame)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h10.

Historicamente, o grupo gaúcho Randon, de Caxias do Sul, um dos principais fabricantes de implementos rodoviários da América Latina, foi conhecido por sua preocupação com a comunidade. É uma empresa com valores e cultura fortes, preocupada com a sociedade na qual está inserida. Faltava organizar esse modelo de atuação em torno dos princípios ESG, o que foi feito no ano passado, quando a Randon anunciou seus cinco pilares de sustentabilidade.

A agenda ESG da Randon está organizada em torno dos temas condução ética e responsável, compromisso com o meio ambiente, excelência e segurança como um valor, inovação sustentável e prosperidade para todos. Para cada dimensão foram definidas metas e compromissos públicos. Na área ambiental, por exemplo, a companhia quer reduzir em 40% suas emissões de gases de efeito estufa até 2030. Também quer zerar a disposição de resíduos em aterros até 2025 e zerar o lançamento de efluentes — a Randon já trata todos os efluentes, mas agora vai buscar reaproveitar 100% deles.

Outros compromissos públicos incluem duplicar o número de mulheres em cargos de liderança até 2025 (atualmente, elas representam 11% da liderança), zerar os acidentes graves em suas fábricas e ampliar a receita gerada por novos produtos e inovação. Para isso, a Randon lançou, há dois anos, seu braço de venture capital, a Randon Ventures, que nasceu com 15 milhões de reais para investir em startups.

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