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A nova rainha de Roland Garros: Aryna Sabalenka ou Coco Gauff?

A final feminina deste sábado colocará frente a frente as duas primeiras do ranking, as que mais vitórias conquistaram nesta temporada

Sabalenka: Sabalenka buscará seu quarto título de Grand Slam em sua sétima final, mais do que qualquer outra jogadora nesta década (Robert Prange/Getty Images)

Sabalenka: Sabalenka buscará seu quarto título de Grand Slam em sua sétima final, mais do que qualquer outra jogadora nesta década (Robert Prange/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de junho de 2025 às 16h39.

Roland Garros terá uma nova rainha, a bielorrussa Aryna Sabalenka ou a americana Coco Gauff, que acabaram com o romance da polaca Iga Swiatek com Paris e o conto de fadas da francesa Loïs Boisson.

A final feminina deste sábado colocará frente a frente as duas primeiras do ranking, as que conquistaram mais vitórias nesta temporada, as que têm se mostrado mais ambiciosas.

Para Gauff, será sua segunda final em Paris, a primeira para Sabalenka, o décimo primeiro duelo entre ambas, uma reedição da final de Madrid das últimas semanas, onde a bielorrussa obteve sua quinta vitória contra a americana.

Não é tão comum que a número 1 e a número 2 disputem um Grand Slam. Em Paris, isso não acontecia desde que a americana Serena Williams derrotou a russa Maria Sharapova em 2013, e em Grand Slam, desde que a dinamarquesa Caroline Wozniacki venceu o Aberto da Austrália de 2018 contra a romena Simona Halep.

Grand Slam

Sabalenka buscará seu quarto título de Grand Slam em sua sétima final, mais do que qualquer outra jogadora nesta década, uma a mais que Swiatek, a quem superou em uma partida difícil em três sets, 7-6(1), 4-6 e 6-0. Essa foi a terceira derrota de Swiatek em Roland Garros, onde ela já venceu 40 partidas, 26 delas de forma consecutiva, série interrompida pela rival com quem disputa a hegemonia há anos, sem que até agora tivessem se enfrentado em Paris.

A bielorrussa de 27 anos demonstrou que chega em melhor forma, com o título em Madrid, final em Stuttgart e quartas de final em Roma, mas com a clara intenção de adicionar Roland Garros ao seu currículo, que já conta com dois Abiertos da Austrália (2023 e 2024) e um dos Estados Unidos (2024).

A resistência de Swiatek, de 23 anos, durou dois sets: o primeiro, no qual se agarrou ao jogo após estar 3-0 atrás, mas acabou perdendo no tiebreak, e o segundo, onde desestabilizou a número 1. Porém, ela não manteve o nível no terceiro set, sendo atropelada pela jogadora de Minsk, que lhe aplicou o terceiro 6-0 de sua carreira.

Destronada a polaca, agora Sabalenka buscará a coroa, assim como Gauff, que já sabe o que é jogar uma final em Paris, a que perdeu em 2022 contra Swiatek.

A jovem americana de 21 anos segue dando sinais de precocidade, em busca de seu segundo Grand Slam após o Aberto dos Estados Unidos de 2023.

Será sua terceira final consecutiva nos três maiores torneios de saibro, Madrid, Roma e Roland Garros, buscando seu primeiro título do ano.

A americana tem mostrado um grande tênis, como fez logo de início contra a francesa Boisson, que se tornou a primeira jogadora convidada pelos organizadores a alcançar uma semifinal de Grand Slam e com o ranking mais baixo, 361 do mundo, em 40 anos.

Gauff entrou em quadra com a lição bem aprendida sobre as principais armas da francesa, um forehand devastador e o apoio de um público que queria mais festa.

 

Coco Gauff: jovem americana de 21 anos segue dando sinais de precocidade, em busca de seu segundo Grand Slam após o Aberto dos Estados Unidos de 2023 (Rolex/Divulgação)

Com um 4-0 de vantagem logo no começo, ela silenciou os primeiros e desestabilizou Boisson, que pela primeira vez no torneio sentiu a pressão de sua performance.

Aos 22 anos, a jogadora de Dijon se entregou e mal conseguiu resistir à americana, que em 69 minutos de jogo assinou um 6-1, 6-2 contundente.

Apesar da derrota, a Boisson que sai de Paris nada tem a ver com a que chegou, com um convite sob os braços e nenhuma experiência em Grand Slam.

Agora, ela será a número 65 do mundo, a francesa com melhor ranking, e terá multiplicado por três sua conta bancária.

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